Dia das Mães.

Não faço a mínima ideia do que é ser mãe, mas posso como filho ter uma visão do que é ser mãe.

Aos meus olhos acho que todas as mães são iguais nos seus sentimentos com relação aos filhos, pelo menos é isso que vejo na minha e na dos meus amigos. Todas agem como se o tempo não passasse para os filhos. Filhos não crescem para as mães. O instinto de proteção também é um fator que percebo em todas elas. São capazes de morrer pelos filhos se preciso for. Mesmo quando só elas veem o perigo estão prontas para agir e defender a cria. Elas se preocupam e seu amor é incondicional. Para elas, os filhos não têm defeitos, não são feios, e não fazem nada de errado. Amam simplesmente. E esse amor as torna fortes e compreensivas. E é nesse ponto que percebo que elas não são iguais em todas as casas. Porque vejo que umas são compreensivas e outras não. São as chamadas de amigas. E por serem assim são adoradas. As mães amigas são as mães modernas, ativas ou que evoluíram junto com o mundo. Vejo que essas são as mães ideais, aquelas que os amigos invejam, admiram, veneram. Queriam que a deles fosse assim também. São as mães de coração grande, que além de amar os filhos, amam a todos que amam seus filhos. Dividem esse amor com todos que rodeiam os filhos. São aquelas que querem sempre o bem dos filhos independente de que forma eles escolheram para serem felizes.

Mas mãe tem tendência a exageros. Exageram no tempero de seus sentimentos. Amam demais, choram demais, brigam demais, dão conselhos demais, se preocupam demais, ajudam demais, paparicam demais e beijam demais. Estar no colo das mães e sentir seus beijos, sua proteção é o melhor lugar do mundo onde possa estar. Ainda mais quando precisamos, quando algo nos aflige, quando passamos por momentos ruins, quando estamos doentes ou estamos inseguros. Só elas sabem dar esse colinho. E é bom saber que podemos voltar sempre para esse colo quando necessitamos. Nada a fazem mais felizes quando retornamos para o seu seio. Acho até que sempre esperam que retornemos um dia. Seus braços estão sempre abertos aguardando esse momento para nos proteger, acariciar, acalmar. Sabem usar as palavras certas para todos os momentos. Voltamos a ser crianças quando estamos no seu colo, mas para elas nunca deixamos de ser. Elas nos ensinam muitas coisas, acho que nos ensinam tudo, mas demoramos a perceber isso. Tem fases da vida que achamos até que elas não sabem nada a não ser nos controlar. As filhas que se tornam mães entendem melhor isso quando se tornam mães, mas nós demoramos a perceber que tudo que fazem e fizeram foi pensando no nosso melhor, mesmo errando ou exagerando, elas tentaram e fizeram o seu melhor.

Não sei se sou ou fui um bom filho, mas tenho certeza que minha mãe é a melhor mãe do mundo, mesmo errando ela fez o seu melhor por nós.

Hoje é o dia das mães, mas todos os dias é dia dessas mulheres especiais e por isso gostaria de lembrar todas as mães que como a minha, são exemplos de mulher de fibra, de coragem, de emoção, de superação, de alegria, de força, sensíveis, atenciosas, amorosas e amigas. Vó Zilah, Vó Gilda, Dindinha Glória, Gilda, Tia Aidé, Valéria, Ana, Rosângela, Magda, Luci, Deise, Ieda, Sonia Maria, Sonia, Simone, Magali, Marcia, Marilda, Solange, Albanita, Tia Tomázia, Tia Inês, Dn Lucia, Piedade, Dn Mocinha, Dn Dulce, Dn Jandira, Dn Vera, Vera, Sueli, Mara, Silvana, Waldenia, Luciana, Silvinha, Dn Teresa, Claudeci, Janaína, Eveline, Cristina, Goreti, Marcelina, Dn Lídia, Denizinha, Monique, Rachel, Inês, Marilia, Celi, Tia Arlete, Miriam, Dn Canilda, Mariângela, Luciene, Halica, Camila e tantas outras que posso ter esquecido, mas que igualmente tenho orgulho de ter conhecido.