quarta-feira, julho 25, 2012

A ignorância dominante

Desculpa, sinceramente, a ignorância dominante.
Não esperes justificação do outro, o teu ofensor.
Supera os ingredientes indigestos da agressão dele e mantém-te bem, buscando esquecer de fato a ocorrência má.
Quem guarda mágoas intoxica-se com os miasmas que elas exalam.
O agressor está muito desiquilibrado e necessita da medicação da bondade para recuperar-se.
Perdeu a lucidez, e por isso agride. Concede-lhe a oportunidade que ele não te dá.
É sempre mais confortável a posição de quem é generoso.
Melhor que sejas tu o doador, significando que já conseguiste o que ao teu próximo falta.

(Divaldo Franco pelo espírito Joanna de Ângelis"

sexta-feira, julho 20, 2012

Dia do amigo


“Quando Deus fez o mundo espalhou por ele pessoas maravilhosas e nos deu a missão de encontrá-las. Cumpri a minha, encontrei vocês”.

William Shakespeare

terça-feira, julho 17, 2012


Acalma as ânsias do teu coração.
O que ainda não alcançaste, esta a caminho.
Não sofras de véspera, entregando-se a estados deprimentes, por ausências que certamente não fazem falta.
A carência pode proporcionar recurso de valorização das pessoas e das coisas.
Quem desfruta de benefícios, com facilidade subestima o que se possui.
Aprende a conviver com a escassez, a solidão, e saberás evitar a embriaguez dos sentidos, a volúpia da luxúria, a exacerbação da posse.
És o que tu realizas e não o que tens ou com quem te encontras.

Divado Franco pelo espírito Joanna de ângelis

quinta-feira, julho 12, 2012

Arranjo de mesa


Voltando da praia num verão, eu, Eduardo e Maria Teresa, encontramos jogados numa lixeira, um galho verde de coqueiro que não sei por que motivo me chamou atenção e resolvi levar para casa. Os dois me questionaram sobre o que eu iria fazer com aquilo e naquele momento só o peguei porque achara bonito o formato. Deixei secando na varanda por vários dias e só depois fui começar a pensar no que fazer com aquele galho. Com orientação e supervisão do Eduardo envernizei a toda a peça, compramos sementes e fomos colando nos galhos e finalizamos colocando sisal na ponta principal. Como não tínhamos nada para colocar na mesa do jantar esse nosso arranjo passou a fazer parte da nossa sala. E de lá nunca saiu. Os amigos achavam bonito e pensavam que havíamos comprado, e achavam graça quando contávamos essa história. Hoje já não acho tão bonito, mas gosto de olhar para ele e me lembrar de todos esses momentos porque esse era o espírito quando montamos o apartamento, procurar objetos que dessem a nova casa a nossa cara. 

sexta-feira, julho 06, 2012

DAÍ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

ou que se dê a cada um o que se lhe deve.

Então os fariseus, ao se retirarem, decidiram entre si comprometê-lo em suas palavras. Juntaram-se aos partidários de Herodes, para lhe dizer: Senhor, sabemos que sois verdadeiro e que ensinais o caminho de Deus pela verdade, sem considerar a quem quer que seja, pois não discriminais a ninguém entre os homens; dizei-nos, então, qual é vossa opinião sobre o seguinte: Devemos ou não pagar o tributo a César?
Mas Jesus, conhecendo sua malícia, lhes disse: Hipócritas, porque quereis me tentar? Mostrai-me a moeda exigida para o tributo. E então, tendo eles mostrado a moeda, disse-lhes: De quem é esta imagem e esta inscrição? De César, disseram. Então Jesus lhes respondeu: Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ao ouvirem isso, admiraram-se com sua resposta e, deixando-o, se retiraram.
(Mateus, 22:15 a 22; Marcos, 12:13 a 17)

A pergunta feita a Jesus era motivada pelo fato de que os Judeus, tendo horror ao pagamento dos impostos que os romanos os obrigavam a pagar, haviam feito disto uma questão religiosa. Um numeroso partido havia se formado para lutar contra o pagamento do imposto. O pagamento do tributo era, portanto, para eles, um tema de discussões daqueles dias que os enfurecia, sem  o que a pergunta a Jesus: Devemos ou não pagar o tributo a César?, não teria o menor sentido. A pergunta em si já era uma cilada, e, conforme a resposta, pretendiam jogar contra Ele a autoridade romana e os Judeus discordantes. Mas Jesus, conhecendo sua malícia, contornou a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, mandando que se dê a cada um o que se lhe deve.

Este ensinamento: Daí a César o que é de César, não deve ser entendido de uma maneira ilimitada e indiscutível. Neste, como em todos os ensinamentos de Jesus, há um princípio geral, resumido sob forma prática e usual, extraído de uma situação particular. Esse princípio é consequente daquele que nos diz: devemos agir para com os outros como gostaríamos que eles agissem para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar ao próximo e toda violação dos seus interesses, determinando que se respeitem os direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Este princípio estende-se ao cumprimento dos deveres em relação a família, à sociedade, à autoridade, bem como a todos os indivíduos.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap 11 – Amar ao próximo como a si mesmo)


segunda-feira, julho 02, 2012

Festa Junina 2012


Finalmente depois de um ano sem festa junina, a tradição voltou ao quintal de Vaz Lobo. A madeira já estava separada, o quintal foi decorado um dia antes só esperando os caipiras chegarem para dar vida a essa festa tão bonita. Não faltou nada, nem a bebida, nem comida e muito menos a fogueira. Sim, faltavam alguns caipiras, mas todos foram lembrados e não poderia ser diferente. As histórias surgem e cada um vai lembrando fatos engraçados, de situações divertidas e pessoas maravilhosas que ou estão distantes ou já não estão mais entre nós. Essas histórias são sempre as mesmas e ninguém parece cansar de repeti-las, nem de continuar achando engraçadas.

Não tem como passar esse período de festas juninas sem uma fogueira no quintal. Não há quem não goste nem quem fique de fora. Basta determinar a data que todos começam a se preparar em ajudar na organização. Literalmente a chama continua acessa.

Ao ver os menores ali presente fiquei pensando se eles seguirão essa tradição. A impressão que me dá é que nessas festas somos mais crianças que elas. Não percebo neles esse olhar faiscante que ainda temos quando se acende a fogueira, quando vemos as bandeirinhas (que hoje é de plástico) tremulando ao vento, quando ainda avistamos os balões colorindo no céu, quando ouvimos as músicas que ainda são as mesmas e continuam sendo maravilhosas.  Não sei se eles têm essa vibração que ainda temos por essa festa. Eles estão crescendo e as festas diminuindo e quando todos tiverem partido talvez a festa se acabe também. Ou não. Quem vai saber. Aquele que restar que acenda a fogueira porque nesse momento todos aqueles que um dia esteve em volta dela, estará presente ao ser lembrado.