sexta-feira, dezembro 30, 2011

Último estouro da champagne


Já era uma tradição, levar a champagne e as taças para brindar a chegada do Ano Novo na praia. Nunca pensávamos em projetos que tínhamos que realizar no Ano Novo, sempre brindava o Ano que terminara. Esse brinde era para agradecer as coisas boas que nos acontecera e se não tivesse sido tão bom assim, agradecer que já estava indo embora. Era aquele momento de olhar nos olhos um do outro e agradecer por estarmos juntos e felizes. Era o momento de um forte abraço e um beijo no rosto, selando tudo de bom que um fez pelo outro.


Meus amigos quero agradecer em prece, por vocês existirem. Que a alegria, o amor, a fraternidade, o perdão, e a compreensão continuem nos unindo. Que Deus, em sua infinita bondade, abençoe a todos nós e continue orientando-nos e mantendo acesa a luz da Amizade, do Amor e da Paz entre todos.
Obrigado pela amizade e o carinho de vocês!

quinta-feira, dezembro 29, 2011

Perdão das Ofensas

Difícil é o ato de perdoar, mas...chegarei lá! É uma boa reflexão para esse final de ano.

Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo. Perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade. Perdoar as ofensas é mostrar que se tornou melhor do que era antes. Perdoai, portanto, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, pois se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se fordes rigorosos mesmo por uma pequena ofensa, como quereis que Deus esqueça que a cada dia tendes mais necessidade de perdão? Infeliz daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia sua própria condenação.

Há duas maneiras bem diferentes de se perdoar: o perdão dos lábios e o do coração. Muitas pessoas dizem respeito de seus adversários: “Eu lhe perdôo”, enquanto interiormente experimentam um secreto prazer pelo mal que lhes acontece, dizendo a si mesmos eles bem o merecem. O esquecimento total e completo das ofensas é próprio das grandes almas. O rancor é sempre um sinal de baixeza e inferioridade. Não vos esqueçais de que o verdadeiro perdão se reconhece mais pelos atos do que pelas palavras.

(Paulo, Apóstolo – Lyon, 1861 extraído do Evangelho Segundo o Espiritismo).

sábado, dezembro 24, 2011

Presentes sem preço.


Ganhei muitos presentes de Natal ao longo da vida, mas somente um me marcou, a ponto de se fechar os olhos lembrar como foi. Acho que tinha uns nove anos e ainda acreditava em Papai Noel. Alguns parentes nos levaram para os fundos da casa para ver se conseguíamos ver a chegada do Papai Noel, pois faltavam poucos minutos para meia noite. Só que como Papai Noel tinha muitas crianças para visitar, não poderia ficar batendo papo com todas e sendo assim, ele colocava os presentes sem que conseguíssemos vê-lo. E foi assim que aconteceu, enquanto estávamos nos fundos ele veio pela frente da casa e colocou nossas bicicletas (que eram azuis e tinha formato de uma motocicleta) na sala. Quando entramos e vimos às duas alinhadas no meio da sala, foi uma emoção enorme. Alguém chegou a dizer que por pouco não víamos o bom velhinho. Claro que nem perdemos tempo em correr até a varanda para vê-lo partir no seu trenó, pois o que queríamos mesmo era subir naquelas motocicletinhas e dar as primeiras pedaladas. Foi realmente inesquecível e emocionante!

Não sei quando nem o porquê deixei de acreditar em Papai Noel, mas o fato é que conseqüentemente os presentes deixaram de ser marcantes.  O encanto acabou e com ele os presentes inesquecíveis também.

Mas todos os presentes têm seu valor e já adulto, ganhei um relógio de presente do Eduardo que também me marcou muito. Ele havia me dado muitos presentes, mas esse relógio foi especial. Esteticamente falando ele não tinha nada de mais, mas era todo prata e prendia perfeitamente no meu pulso fino, não ficava se movendo como outros que tive que quando via o marcador estava para baixo. Esse não, esse encaixava perfeitamente no meu pulso. E só por isso eu o achava lindo. Com o tempo, seu fecho passou a apresentar defeito, mas com um simples aperto nas laterais eu conseguia fixá-lo sem maiores problemas. Pelo menos eu achava. Até que eu o perdi sem sentir como. Fiquei completamente transtornado. Demorei a vencer a sensação terrível de perder um objeto que foi comprado especialmente para você por alguém que perdeu um tempo imenso escolhendo seu presente de Natal. Felizmente, passeando pelo Shopping, vi um relógio igualzinho numa loja. O comprei. Era idêntico e por isso ficou valendo como se fosse o original, comprado para mim.

Uma coisa é certa: não importa o tipo, o tamanho, a qualidade do presente. O mais importante é a intenção de quem dá e a gratidão de quem recebe. Por isso desejo que todos vocês que me são muito queridos que a noite de Natal seja repleta de muita paz, harmonia e muitas felicidades.

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Três rosas brancas


Quarta-feira é o dia de a minha mãe me ajudar na arrumação e limpeza do apartamento. Quando o jardim está florido eu pego algumas flores e coloco na sala. Mas minha mãe fez melhor, passou a trazer três flores brancas que abrem lindamente e passou a colocar ao lado da foto do Eduardo. Depois que ela se vai, aproveito para acender um incenso e me sento ali em frente do porta retrato para rezar e quase sem querer me pego a conversar com ele. É meu momento de desabafo onde muitas vezes acabo chorando, mas ao mesmo tempo encontro muita paz e tranqüilidade. Sei que nesse momento ele está me envolvendo e me “potregendo”, pois era assim mesmo que ele falava quando eu precisava da sua ajuda. 

sexta-feira, dezembro 09, 2011

Está começando meu carnaval!


Resolvidos alguns impasses, fomos finalmente às compras dos materiais para preparar as fantasias da nossa ala. Faz um ano que não piso naquela região do centro da cidade e confesso que ir ali nessa época do ano não é muito fácil. Não só pela multidão que se avoluma pelas ruas do Saara, mas pelas lembranças que me vêem a cabeça.
Desde que voltei a ter ala em escolas de samba, o Eduardo era meu parceiro também para essa etapa das compras. Era com ele que eu caminhava naquelas ruas, entrando e saindo de lojas com pesadas bobinas de tecidos e muitas sacolas nas mãos. Era com ele com que eu tirava minhas dúvidas, era ele quem me auxiliava quando precisava substituir algum material e sem falar na sua capacidade de fazer contas com rapidez impressionante. Nunca se aborrecia quando o carro vinha completamente cheio de mercadorias. Quando comprou o Eco Sport teve a capacidade de me dizer que só havia comprado para poder ter mais espaço para minhas bagulhadas carnavalescas.
Ir ao Saara nessa época natalina é uma sessão de lembranças por cada rua que passo e cada loja que entro. Difícil não lembrar onde ele queria parar para entrar e comprar suas agendas, a pequena loteria onde ele ficava na fila para jogar, o bar onde comíamos pão na chapa antes das lojas abrirem, a loja onde comprava seus damascos secos e tantas outras, pois aquela região era um grande parque de diversões para ele. Nessas horas era eu quem brincava dizendo que ele não estava ali para me ajudar e sim para fazer suas comprinhas. Mas como sempre tinha uma resposta na ponta da língua, me vencia ao responder que bastava ver a quantidade de bagulhada para saber quem era mais beneficiado. Me pego rindo quando lembro essas histórias quando passo em frente ao estacionamento onde deixava o carro.
Não é fácil segurar a emoção com essas lembranças, ainda mais quando sou eu que tenho que fazer as contas das quantidades de material que tenho que comprar. E quando acerto eu sei que foi sua ajuda providencial me inspirando a fazer o melhor.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Bem e mal sofrer


Quando o Cristo disse: Bem aventurados os aflitos, pois deles é o reino dos céus, não se referia àqueles que sofrem em geral, pois todos os que estão na Terra sofrem, estejam ou num trono, ou na extrema miséria. Mas poucos sabem sofrer, poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzir o homem ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações se vos falta coragem. A prece é a sustentação para a alma, mas não é suficiente: é preciso que se apóie sobre uma fé viva na bondade de Deus. Jesus vos disse muitas vezes que não se colocava um fardo pesado sobre ombros fracos, e sim que o fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem. A recompensa será tão mais generosa quanto mais difícil tiver sido a aflição. Mas é preciso merecer a recompensa e é por isso que a vida está cheia de tribulações.

Quando vos atinge um motivo de dor ou de contrariedade, esforçai-vos para superar isso, e quando chegardes a dominar os ataques da impaciência, da raiva ou de desespero, podeis dizer com uma justa satisfação: “Fui o mais forte”.

Bem aventurados os aflitos pode traduzir-se assim: Bem aventurados aqueles que tem a ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão cem vezes a alegria que lhe falta na Terra, e depois do trabalho virá o descanso.

Pelo espírito Lacordaire – Havre, 1863 no Evangelho Segundo o Espiritismo

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Feijões e Caminhadas.



Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para colocar a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha. 
Dia e hora marcados, começa a prova. 
Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando o outro monge sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para consagrar o vencedor.
Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos.
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei. – foi a resposta.
Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento é você quem determina.

APRENDA A COZINHAR SEUS FEIJÕES!.


domingo, novembro 27, 2011

Haja Luz!


Eu nunca gostei muito de escuridão, já Eduardo sempre gostava de tudo na penumbra, a meia luz. Foi pensando na claridade, ou sua ausência que partimos para Benfica para comprar os primeiros objetos para o apartamento. E não há lugar melhor para procurar lustres que na rua dos lustres.
Íamos lá todos os sábados. Foi nessa rua que compramos todas as luminárias do apartamento. Para cada cômodo, devido ao tamanho diferenciado, foi escolhido o que melhor se adequava.  Os spots foram paixão a primeira vista do Eduardo, ele queria uma luz indireta nas salas para ter um efeito que só as lâmpadas dicróicas têm: foco concentrado que iriam valorizar os objetos que nem tínhamos ainda, mas já passava pela cabeça dele como seria. E realmente fizeram toda a diferença. São as que gosto mais.
Tanto o lustre da sala de jantar quanto o dos quartos não são peças caras, mas são bonitos e dão destaque ao ambiente. Eles chamam a atenção. O mais engraçado de toda essa história da compra dos lustres foi sua colocação. Quem colocou todos eles foram nós dois. Era tal de descascar fios, prender lustre, colocar lâmpada, testar em todos os cômodos. Todos mesmo. Nenhum teve ajuda de eletricista. E alguns foram bem trabalhosos, pois como o teto é rebaixado de gesso, tinha que se cortar o gesso para encaixar perfeitamente o lustre e alguns não ficaram muito bem afixados. Pelo menos eu me preocupava com os gatilhos que o Eduardo teimava em fazer para conseguir colocá-lo no lugar. Ele tinha pressa em ver tudo colocado no lugar e assim foi feito. Uma batalha que devido a sua confiança, foi vencida sem nenhum transtorno ou dissabor. E foi com muita luz que o apartamento começou a ter uma cara. Continuo não gostando de escuridão. Que venha a luz!

terça-feira, novembro 22, 2011

Jamais esqueçamos do principal!


"Se Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, 
porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"

Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna ouviu uma voz misteriosa que de lá de dentro dizia:

"Entra e apanha tudo o que desejares, mas não te esqueças do principal. Lembra-te, porém, de uma coisa: depois que  saires, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveita a oportunidade, mas não te esqueças do principal".
 
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.

A voz misteriosa disse novamente: 

"Só tens oito minutos."

Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se, então, que a criança ficara para trás, lá dentro, e a porta estava fechada para sempre!!! 


O mesmo acontece, às vezes, conosco.
Temos uns oitenta anos para viver neste mundo. Somos advertidos: "Não se esqueçam do principal!"
E o principal são os valores espirituais: a oração, a vigilância, a família, os amigos e a vida!!!

Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado... 
Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: "Os tesouros da alma!" 
Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa rápido e que a morte chega de inesperado. 
E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações. Portanto, que jamais esqueçamos do principal!



quinta-feira, novembro 17, 2011

Gentileza


Eu nunca conheci uma pessoa tão educada e gentil como o Eduardo. 
E ainda tem pessoas que acham que isso não faz diferença.


Salvo pela gentileza

  
Conta-se uma história de um empregado em um frigorifico da Noruega. Certo dia ao término do trabalho foi inspecionar a câmara frigorifica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da camara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos já haviam saído para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo. Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a temperatura insuportável. De repente a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida. Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia: 
Porque foi abrir a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho? 
Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair.  Hoje pela manhã disse “Bom dia” quando chegou. Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei.


Pergunta: Será que vc seria salvo????????

domingo, novembro 13, 2011

Para todo fim, um recomeço.


"É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço. "

O Pequeno Príncipe.


quarta-feira, novembro 09, 2011

Por alguém que esteja em aflição.

Se é conveniente que a prova do aflito siga seu curso, ela não será abreviada pelo nosso pedido. Porém, seria ato de impiedade se o desencorajássemos porque o pedido não é atendido, já que, na falta de cessação da prova, pode-se esperar obter qualquer outra consolação que modere a amargura. O que é verdadeiramente útil para aquele que sofre é a coragem  e a resignação, sem as quais o que suporta não tem proveito para si, pois será obrigado a recomeçar a prova. É, pois, em direção a esse objetivo que é preciso dirigir nossos esforços, seja pedindo aos bons Espíritos em favor dele, seja levantando-lhe o moral pelos seus conselhos e encorajamentos, seja também auxiliando-o materialmente, se for possível. A prece, neste caso, também tem efeito direto, dirigindo sobre a pessoa, por quem é feita, uma corrente fluídica com o objetivo de lhe fortalecer o ânimo.

Prece

Meu Deus, cuja bondade é infinita, dignai-vos em suavizar a armagura da situação de ......, se assim for a vossa vontade.
Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso, eu vos suplico para ampará-lo(a) nas suas aflições. Se, no seu interesse, elas não puderem lhe ser poupadas, fazei-o(a) compreender que elas são necessárias para o seu adiantamento. Dai-lhe a confiança em Deus e no futuro e elas se tornarão menos amargas. Dai-lhe também a força de não se entregar ao desespero, que lhe faria perder os frutos do seu sofrimento e tornaria sua posição futura ainda mais difícil. Conduzi meu pensamento até ele(a), e que eu o (a) ajude a manter sua coragem.

(Cap 28 do Evangelho Segundo o Espiritismo)

domingo, novembro 06, 2011

Velha Geração X Nova Geração

Hoje a família tem uma nova geração crescendo bonita e sadia. Um tempo não tão distante outras crianças (outra geração) fizeram esse mesmo papel. Que tal brincarmos de Sherlock e tentar desvendar quem são essas crianças que fizeram parte das nossas vidas? Alguém consegue identificá-los?


quarta-feira, novembro 02, 2011

Comemoração dos mortos.

320. Os espíritos ficam sensibilizados, ao lembrarem-se deles os que amaram sobre a Terra?

- às vezes mais do que podeis crer; se são felizes, essa lembrança aumenta-lhes a felicidade.

321. O dia da comemoração dos mortos tem alguma coisa de mais solene para os espíritos? Eles se preparam para vir visitar os que irão orar sobre seus despojos?

- Os espíritos atendem ao apelo do pensamento, nesse dia como nos outros dias.

Esse dia é para eles um dia de encontro junto às suas sepulturas?

- Nesse dia estão aí em maior número, porque existem mais pessoas que os chamam; mas cada um vem por causa dos seus amigos e não pela multidão dos indiferentes.

323. A visita ao túmulo dá mais satisfação ao Espírito do que uma prece feita em sua intenção?

- A visita ao túmulo é um modo de manifestar que se pensa no Espírito ausente: é a imagem. Já vos disse: é a prece que santifica o ato de lembrar; pouco importa o lugar, se ela é ditada pelo coração.

(Perguntas do Livro do Espírito, Cap VI Vida Espírita)

terça-feira, novembro 01, 2011

Aniversário da minha mãe!

Parabéns, Mãe! Muitas felicidades para você, não só hoje, mas em todos os dias.

E obrigado por estar ao meu lado, ajudando a me manter firme e em pé. Obrigado pelas palavras otimistas. Obrigado por resolver tantas coisas quando me sinto impotente para resolvê-las. Obrigado por iluminar meu caminho. Obrigado por me defender sempre. Obrigado por muitas vezes me ajudar a segurar o peso das tristezas, das angústias e da dor. Obrigado pelas risadas. Obrigado pelas noites em claro, quer sejam noites tristes quanto alegres. Obrigado por achar várias saídas quando nem eu mesmo acreditava que existia uma.

Parabéns!

segunda-feira, outubro 31, 2011

Dia das Bruxas em jpa

Dia das Bruxas!

Nosso grupo sempre foi muito divertido e festeiro, mas faltava um lugar onde pudéssemos organizar nossas festas. E foi bem ali em Jacarepaguá, numa bela casa na Praça Mercedes Batista que conseguimos encontrar um pouso seguro para nossas loucuras festeiras. O espaço era perfeito, amplo tanto na parte de dentro quanto na de fora e com o aval do Dr. Eduardo e da Dra Carmem, começava assim um estilo empreendedor de sucesso. Com uma diferença, não se vendia ingresso para estranhos. A festa era apenas dos amigos, que arcavam com os custos das bebidas, comidas, som, segurança e limpeza. Nosso grau de organização melhorava a cada festa, como a do dia das bruxas, onde todos se dispuseram a entrar no clima macabro proporcionado pela soturna decoração.

sábado, outubro 29, 2011

Adoro praia!

Tem feito um calor enorme e nem estamos no verão. Adoro praia, desde pequeno quando minha mãe nos levava para a Pedra da Onça na Ilha do Governador. Quando ficamos maiores passamos a freqüentar a praia do recreio. Era uma praia longe e bem deserta, mas adorávamos essa viagem até lá. Muitos anos se passaram e aquela praia que ficava tão longe, passou a ser quase uma extensão do apartamento, pois precisávamos apenas de 10 minutos de caminhada para chegar nela.

Ficou sendo nossa diversão mais freqüente e predileta. Não importava se fazia um sol de 40 graus ou um simples mormaço porque levávamos nossas cadeiras, guarda-sol, jornal, livros e bebidas. Isso tudo porque passávamos muito tempo ali. Algumas vezes essa diversão podia ser a dois, mas normalmente era com os amigos.

Já tínhamos um local marcado, no segundo quiosque depois do posto nove, bem ao lado da barraca do Paulo. Quando o mar não estava bom para um mergulho, aportávamos perto dele para apreciar. E foi num desses dias que aconteceu um momento muito engraçado. Ventava muito e para virar as páginas do jornal estava difícil (Quem costuma ler jornal na praia sabe o que eu quero dizer) e nessa distração com o jornal, uma onda mais forte nos pegou e encharcou a todos. Mal tivemos tempo para proteger nossos pertences, pois a gargalhada foi geral e as risadas ecoaram por toda tarde. Nesse dia mudamos de lugar mais duas vezes, pois a onda teimava em querer se aproximar para nos molhar. Assim eram os nossos dias na praia. Juntos, qualquer situação pequena virava um grande evento.

sábado, outubro 22, 2011

Adoro andar de bicicleta!

Ganhei uma quando era pequeno e na adolescência outra. Não sei que fim as levou. Só voltei a ter uma bicicleta depois que fomos morar no Recreio. Comprei duas. Não eram lá grandes coisas, mas para nossos passeios na orla e para conhecer o bairro foi de grande valia. Quando estávamos a favor do vento era uma delicia sentir o empurrão da natureza em nossas costas, nos ajudando sem fazer força. Mas pedalar contra o vento da beira mar era um esforço imenso.


Com vários amigos querendo tirar uma casquinha quando vinham nos visitar, tivemos que dar uma melhorada nos acessórios. Mas a melhor ajuda veio com um banco mais confortável que a Teresa nos presenteou. Mas por ser de ferro, logo as peças foram enferrujando e acabei me desfazendo de uma delas (a que estava em pior estado) dando para o porteiro. Não ficamos muito tempo sem pedalar em dupla, pois logo recebemos de empréstimo uma de alumínio novinha, da amiga Cássia. E assim continuamos a desbravar o bairro.

Como todo brinquedinho, teve um tempo que as deixamos de lado, esquecida, acorrentadas na garagem do subsolo do prédio. E é por lá que elas continuam, e o pior, sem manutenção alguma. Temo só em pensar em vê-las; não só pelas lembranças que me trazem, mas porque uma delas preciso devolver e em boas condições. Preciso consertá-las e antes de devolver, voltar a dar umas boas pedaladas.


quinta-feira, outubro 20, 2011

A sabedoria de um espírito iluminado!!!

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamento,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa;
a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

(Chico Xavier)

sexta-feira, outubro 14, 2011

Jogos Pan Americanos - Rio 2007

Há quatro anos estávamos num tremendo corre corre para poder aproveitar a maratona de jogos que o Pan Rio 2007 nos proporcionava. Era o primeiro grande evento esportivo que a cidade organizava e não queríamos ficar de fora e sendo assim fomos assistir várias modalidades esportivas, passando pela emocionante abertura e encerramento. Hoje começa mais um Jogos Pan Americanos e vou acompanhar pela TV com aquela sensação saudosa daqueles dias que a nossa cidade respirou esporte.

quarta-feira, outubro 12, 2011

Dia de voltar a ser criança.

Quando crianças, nós não conhecemos limites. Num curto período de tempo, aprendemos a falar sem nunca antes termos falado coisa alguma. Aprendemos a andar com nossos membros frágeis para explorar o mundo sem nunca antes termos dado um um passo sequer. Aprendemos a observar, a reconhecer, a alegrarmo-nos, a sofrer, e continuarmos nossas experiências de explorações e descobertas.

Quando crianças, conseguimos tudo isso, sim, por que temos o apoio de todos que nos cercam, mas principalmente por que em nenhum momento nós pensamos que não somos capazes.

É como se movesse dentro de nós o Espírito do Mago, que conhece e domina todos os aspectos do mundo. O Mago sabe que tudo lhe é possível, por que tudo provém apenas de sua vontade. Assim, o Mago apenas deseja, quer, tenta e, irremediavelmente, consegue. Somos todos Magos quando crianças, mas aos poucos vamos perdendo nossa magia, entregando-a ao acaso toda vez que duvidamos de nós mesmos.

Então é preciso notar que para realizar maior parte da coisas que desejamos, precisamos recuperar a magia da infância, precisamos recuperar o Mago que há dentro de nós, e fazer valer a crença de que confiando exclusivamente em nós mesmos, podemos ultrapassar qualquer fronteira!

Augusto Branco

sexta-feira, outubro 07, 2011

'Que Deus ouça as preces

"Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorado e anoiteço tranquilo. Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes, ainda me assombram. Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles. “Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecido, eu posso o que quiser, em Deus.”

(Ana Jacomo)

segunda-feira, outubro 03, 2011

19 anos de saudades!

“Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés. As provas rudes ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus.”
Santo Agostinho (Paris, 1862)
O Evangelho Segundo do Espiritismo – Capítulo XIV – item 9

E foi assim mesmo, o primeiro momento a revolta (porque eu?), depois veio à conformação (porque também não eu?) e por fim a aceitação. Vi meu irmão passar por todos esses estágios e por ter se embrenhado em várias religiões, não se furtava a ouvir a palavra de Jesus pelos evangélicos, messiânicos, católicos e umbandistas. Acho que só depois dessas visitas ecumênicas que ele estava pronto para partir.

sexta-feira, setembro 30, 2011

8 anos sem meu NINO

Hoje está fazendo oito anos da morte do meu Nino. Presente do Dr. Eduardo e Dra Carmem que me disseram que o pequeno boxer estava curado de várias enfermidades causado por uma queda quando ainda filhote. Só que nem eles esperavam que uma epilepsia pudesse aparecer meses depois como problema maior dessa queda. Nino tinha convulsões terríveis que só mesmo com a dedicação de um médico como Dr. Eduardo para controlar e estabilizar essas crises. O Dr. Eduardo se informou sobre a doença, estudou, comprou livros, procurava publicações para não só entender da epilepsia canina, mas também para saber a dose certa para estabilizar as crises convulsivas. E conseguiu, com doses altas de muito gardenal e hydantal. Só que com tantas doses diárias, um dia o organismo iria se ressentir desse coquetel todo. E foi assim, depois de nos alegrar por tanto tempo com suas trapalhadas, suas corridas, suas brincadeiras que ele foi nos deixando aos poucos, deitadinho no colo da minha mãe.

quinta-feira, setembro 22, 2011

Eu não vou ao Rock in Rio


E nem nunca fui em nenhuma edição, embora gostasse de muitas atrações que apareceram, mas esperar o artista favorito no meio de tantas bandas ruins sempre me pareceu uma tortura. E sem falar que o preço nunca foi atrativo. Com certeza deve ter muitas pessoas que nunca foram e cada uma delas tem lá seus motivos, como essas duas queridas que estão nesse vídeo dando suas explicações divertidíssimas.

quarta-feira, setembro 21, 2011

Velhas árvores

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!


Olavo Bilac

domingo, setembro 18, 2011

Tudo o que eu preciso.

Tudo o que eu preciso para viver carrego sem ocupar as mãos.
Tudo o que eu preciso para ser feliz não se transporta numa caixa, não se guarda numa bolsa nem me pesa nos ombros.
Carrego comigo o que é possível para me movimentar livre nesse mundo tão cheio de coisas.
As coisas que eu carrego não têm peso, nem forma, nem volume.
São coisas que me alimentam sem que eu precise comer.
Que me locomovem sem que eu precise caminhar.
Que me alegram sem que eu precise comprar.
Carrego comigo a sabedoria herdada dos mais velhos.
A dignidade conquistada com o meu trabalho.
As lições aprendidas na dor.
O amor dos meus afetos.
E a força da minha fé.
Com isso, eu posso ir mais longe do que qualquer viajante carregado de bagagem.
Assim fica mais fácil viver e andar por aí.Porque coisas ocupam espaços, atravancam caminhos, bloqueiam a visão.
As coisas que não cabem no coração, pesam nos braços.
Por isso, eu carrego só coisas que caibam aqui, nos sonhos que eu inventei pra ser feliz.

quarta-feira, setembro 14, 2011

14 de setembro de 1991.

Hoje faria 20 anos que conheci o Eduardo dançando na Boate Gaivotas, na Barra da Tijuca. Pena que ela deixou de existir faz tempo, pois eu gostava de ir lá os sábados para me distrair, relaxar, principalmente depois que meu irmão adoeceu. A música alta na pista de dança não me permitia ficar triste. Passava ali algumas horas onde o mundo lá fora não existia, não havia problemas e nada de ruim acontecia.

Aquele sábado começou cheio de atividades; lembro que fui para casa do meu amigo Rodrigo para podermos ir ao cinema. Dali fomos lanchar e fazer hora para não chegar cedo à boate. Rodrigo era um cara engraçado, espirituoso, alegre, pena que a vida foi nos afastando e nunca mais soube dele. Acho que sua função na minha vida nessa encarnação era me apontar àquele que modificaria minha vida para sempre.

Chegamos à boate, pegamos nossas bebidas e fomos para a pista, dançar. Eu só queria esquecer a tristeza que minha vida estava, mas o Rodrigo queria mais. Queria arrumar uma companhia para beijar. Quando ele ia à caça e me deixava sozinho na pista, eu ia me sentar num banco que ficava ao lado de fora. Num determinado instante ele me apareceu todo ouriçado para me levar para pista para que eu desse opinião sobre um carinha que estava dançando todo esquisito. Nunca havia me pedido opinião sobre qualquer outro, porque aquele?

Esse momento não esqueço nunca. Apontou-me um cara de calça jeans e blusa verde dançando sozinho. O que para o Rodrigo era dançar esquisito, eu achei charmoso. Tinha que ser, tinha que acontecer. Naquele instante algo estranho aconteceu dentro de mim, meu coração começou a bater acelerado e eu não conseguia tirar os olhos daquele cara. A única certeza que tive naquele momento era que eu havia gostado dele. Rodrigo saiu para buscar outra bebida e foi se atracar com outro cara.

Talvez eu esbarrasse com o Eduardo lá dentro em outro momento. Mas quero crer que eu já havia esbarrado com ele e não o tinha visto. Não tinha ido ali naquela noite para arrumar ninguém, nem tinha cabeça para isso. Precisou da intervenção de um bom anjo para intuir sobre o Rodrigo para que ele me apontasse àquele cara que faria toda a diferença na minha vida nessa encarnação, já que em outras não tenho dúvidas. E aquele era o momento que eu precisava de alguém especial, alguém que pudesse me dar muita alegria e me fortalecesse sobre o que de ruim estava por vir.

Do apontar até acontecer algo durou mais ou menos uma hora. Eu voltei a sentar no meu banquinho pensando em como chegar naquele cara. Enquanto eu pensava, nem reparei que ao meu lado estava o cara da camisa verde. Fiquei nervoso, mas saiu um: “Oi, tudo bem?” com uma rapidez imensa. Era a minha chance, não podia desperdiçá-la e bastou esse cumprimento para emendarmos um assunto atrás do outro. Parecia que já nos conhecíamos e precisávamos contar tudo que havíamos feito nesse tempo que estivemos afastados.

Não voltei com o Rodrigo, queríamos tanto continuar conversando que fomos para um quiosque na beira da praia. Edu me deu carona até Madureira, pois eu menti dizendo que morava neste bairro. Fiz isso porque me preocupei por talvez não saber sair de Vaz lobo aquela hora da noite já que ele só conhecia um caminho para ir para Nova Iguaçu, indo por Deodoro e Madureira facilitava para ele. Essa mentira me gerou um apelido que até hoje sou chamado pelos seus tios e primos: Madureira. Na semana seguinte eu já havia contado que morava em Vaz Lobo e rimos muito disso.

A partir desse 14 de setembro de 1991, nunca mais nos separamos, nunca mais nossas vidas foi à mesma, Graças a Deus. Tudo que eu sempre tive vontade de dizer ao Eduardo eu disse em vida. Eu nunca me cansei de dizer sobre o quanto era importante na minha vida, do imenso amor que sentia por ele, do quanto me enchia de felicidade, da paz que proporcionava, do orgulho que eu tinha da maneira como tratava sua profissão, da sua generosidade, do seu carinho, da educação, da inteligência e de tantas outras coisas que aprendia com ele. Obrigado por te amar e me sentir amado.

domingo, setembro 11, 2011

Cine Vaz Lobo

Com as obras da Transcarioca (corredor expresso de ônibus articulados que ligará à Penha a Barra da Tijuca) a pleno vapor visando a Copa do Mundo e as Olimpíadas, Vaz Lobo passou a fazer parte desse traçado e assim me fez descobrir a importância do prédio do Cine Vaz Lobo, pelo seu estilo art déco, estilo arquitetônico adotado pela cidade entre as décadas de 30 e 40.

O primeiro cinema que entrei na vida, localizado na pracinha, o Cine Vaz Lobo, foi considerado de importância histórica pela Secretaria de Patrimônio e assim conseguiu mudar o traçado dessa obra para preservar o cinema, que foi inaugurado em 1940. Com mil lugares, fechado há anos, depois de servir a lojas diversas, vai ser restaurado e reaberto. Vamos torcer!

Essa mesma sorte não teve a quadra de uma das mais antigas escolas de samba do carnaval carioca, a União de Vaz Lobo que completou este ano 83 anos de fundação. O terreno da escola foi desapropriado para a construção da Transcarioca, e por isso foi demolida.

sexta-feira, setembro 09, 2011

9 de setembro – dia do Médico Veterinário

Perdoem-me todos os outros profissionais, mas você é insubstituível!

... Com toda certeza ninguém te substituirá! Quem acordaria às seis da manhã do Recreio dos Bandeirantes para abrir a Clínica em Nova Iguaçu às oito? Quem abre uma Clínica às oito da manhã e só fecha após o último atendimento? Quem trabalha de segunda a segunda atendendo a todos com a mesma dedicação, carinho e atenção? Quem melhor entendia a língua dos animais como você? Quem sabia aplicar uma vacina tão delicadamente? Qual profissional sairia do meio de uma festa para fazer um atendimento mesmo que fosse longe e tarde da noite? Talvez existam vários, mas o que eu mais ouço dos seus clientes é o contrário: Você era um talento único. Você transmitia confiança e todos que tem bichinhos de estimação sabem que é fundamental. Você tinha um jeito todo especial para tratar os bichinhos, tanto assim que muitos pareciam te reconhecer. Quantas vezes lhe vi comprando comida e alimentar cachorros e gatos na rua. Sem falar naqueles que você levava para a Clínica ou então arranjava donos para eles. Os animais pareciam te procurar e você a eles. Por isso e por tantas outras qualidades que você era especial!

“No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo.

Parabéns a todos os Médicos Veterinários que são insubstituíveis!!!!!

domingo, setembro 04, 2011

Odilon de volta para casa.

Final de semana de muita festa e alegria. Quiseram manter em segredo a visita do Odilon nesse final de semana, mas isso é impossível tamanha a saudade que todos estão sentindo dele. Impossível caminhar pelas ruas e não ser parado pelas pessoas que querem saber notícias dele depois de seis meses fora. Sem falar nas ligações dos parentes, então, manter segredo que ele viria seria difícil. Eu mesmo fui um que disse que não guardaria segredo caso fosse parado por alguma dessas pessoas que o querem bem. Experiência própria, quando estamos fragilizados ou doentes, nada melhor do que sentir a demonstração de carinho daqueles que gostam da gente. Não existe remédio mais revigorante que sentir-se amado e querido. A visita, um abraço, uma conversa vale como uma injeção que renova as células nos alegra nos fortalece e nos dá ânimo para continuar na caminhada. E esse final de semana não poderia ter sido melhor, com um dia ensolarado abençoando a todos.

“Estás mergulhado no oceano do amor de Deus.
Jamais te encontras sozinho.
Deus está em ti e em torno de ti.
Descobre-o e deixa-te conduzir por Ele com sabedoria.
És seu herdeiro, possuidor do universo.Permite que o Seu amor permeie totalmente, comandando a tua vontade e os teus passos, facultando –te crescer com menor ou nenhuma dose de sofrimento.
Em Deus tudo encontras, plenificando-te completamente.”

Do livro Vida Feliz de Divaldo Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis

quinta-feira, setembro 01, 2011

Dia do Profissional de Educação Física

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) “Exercitar-se é uma condição essencial para se obter o melhor de você mesmo”.

Meu melhor exemplo foi o Eduardo que arrumava sempre um tempinho para musculação, pilates, spinning e nos finais de semana corrida no calçadão, abdominais na areia, barra nos aparelhos da praia e sem contar nas nossas pedaladas na bicicleta. Ele foi meu professor, aquele que me motivou a entrar numa academia e começar a fazer uma atividade física. De tanto insistir, me convenceu e finalmente passei a freqüentar uma. Tomei gosto quando comecei a perceber uma melhor disposição física para as atividades do dia a dia, meu sono ficou mais regular, me ajudou na estética corporal, na força muscular, maior autoconfiança e um sentimento freqüente de recompensa. Só estou precisando retornar para sentir tudo isso novamente.