segunda-feira, janeiro 31, 2011

Nasceram os filhotes da Sininho!


O domingo já se anunciava diferente quando percebemos que a Sininho estava agitada demais e procurando se esconder. Será que esse seria o sinal que estava chegando a hora? Não fazia a mínima idéia. Mas enquanto trabalhava alguém me soprou que eu deveria ir ver os “filhinhos”. Larguei o que estava fazendo e fui à procura da gatinha e para minha surpresa e desespero a encontrei dentro da gaveta da cama já com o primeiro gatinho nascendo. Foi uma aflição enorme ficar acompanhando aquele sofrimento todo sem poder fazer nada para aliviar. Nasceu o primeiro e em minutos veio o segundo. O terceiro demorou mais tempo quando já imaginávamos que só seriam aqueles. E passaram-se mais um tempo até que o quarto começasse a aparecer. Mas parecia-me que ela não estava fazendo força suficiente para que ele pudesse nascer, pois as patinhas apareciam e sumiam várias vezes. Uma situação bem tensa, mas felizmente com final feliz.

Fomos apenas expectadores dessa cena tão nervosa, mas ao mesmo tempo emocionante. Passamos quase todo o domingo a ficar admirando o carinho dela, mesmo depois daqueles partos todos, limpando os filhotes, protegendo, cuidando. Além disso, foi uma diversão ficar observando a luta incessante dos pequenos para encontrar os mamilos para a primeira mamada. E depois de tudo isso um merecido descanso.

Edu deve estar rindo de todos nós por acreditarmos que seriam apenas dois. Mas não era só acreditar, era QUERER que fosse o mínimo de filhotes possível. Com certeza se há alguém que está pagando por essa situação toda, é meu pai. Ele nunca foi fã de gatos e isso se tornou evidente quando numa visita a casa da Dirce, ele ficou completamente incomodado e com certo nojo das dezenas de gatos que circulavam por toda a casa. Hoje além dos gatos dormirem com ele, é o responsável não só pela compra da ração, mas por alimentá-los. O número de gatos que temos ainda é bem inferior ao que a Dirce tinha, portanto, com certeza esses estão vindos para que ele pague pela crítica que fez. Mas e nós com isso?

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Quem é o mascarado?

Dizem que o melhor da festa é esperar por ela. Eu não acho, o melhor da festa é a festa! Ainda mais quando ela acontece uma vez ao ano como é o carnaval. As lembranças que tenho são de minha mãe levar a mim e meu irmão ainda crianças para ver os blocos, a cidade, enfim, o carnaval. Lembro de andarmos todos de mãos dadas por que tínhamos medo dos mascarados, chegando mesmo a chorar com alguns. Não bastava meu pai dizer que por debaixo daquela roupa havia uma pessoa igual à gente, era preciso que tirassem a máscara para que pudéssemos acreditar. Com o tempo tentávamos fingir que não tínhamos medo para que os mascarados não viessem nos provocar, mas acho que não representávamos bem esse papel.

Carnaval é o tipo da festa que temos que estar fantasiados para entrar no clima. Nem que seja um adereço qualquer, um brinco de peninha, um chapéu de marinheiro ou um colar havaiano. Tem aqueles que preferem ficar bonitos, ser super heróis, mas há os que só querem assustar. São as fantasias de caveira, carrasco, bate bola, gorila, morcego, e tantas outras que assustavam de verdade. Eu as achava lindas, mas tinha medo. Engraçado é que com o tempo, todas essas fantasias foram sumindo. Somente os bate-bolas ainda se mantêm vivos pelas ruas no carnaval.

À medida que fui crescendo lógico que fui perdendo o medo dos mascarados e foi nessa fase que aprendi uma nova técnica para evitar que esses seres me assombrassem. Uma idéia simples, mas que nunca coloquei em prática. Estava na cara, bastava se fantasiar de monstro também, passar de assustado para assustador. Mas nunca tive vontade de me vestir com essas roupas, preferia as tradicionais, índio, pirata, tirolês. Mas como há gosto para tudo, certo carnaval, um membro da nossa família se enrolou num lençol, colocou sua máscara de caveira e foi assustar... os cachorros. Mas quem seria essa figura?

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Coretos

Li que as inscrições para o Concurso de Coretos de Bairros, realizado pela Riotur, estão abertas até o dia 15 de fevereiro. Realizado desde 1972 pela Prefeitura do Rio, o Concurso de Coretos de Bairros, tem como proposta estimular a população a brincar o carnaval sem se deslocar de seu bairro. No concurso os moradores são os verdadeiros artistas sendo responsáveis pela montagem, decoração e animação dos Coretos.

Nossa, nem me dava conta que ainda existiam coretos, e muito menos concurso. E como minhas maiores lembranças da infância estão relacionadas ao carnaval, tenho registrado na memória o primeiro coreto que vi na vida. Foi o de Cascadura quando íamos para a casa da minha vó Gilda no carnaval. Era enorme, todo iluminado e colorido e era em volta dele que todos brincavam.

Fui crescendo e me encantando com os coretos e o carnaval que havia na Praça de Vaz Lobo. Ele era montado bem no meio da pequena pracinha, as ruas ficavam interditadas e assim permitia que todos os foliões pudessem brincar tranquilamente ao som das músicas que saiam das caixas de som que ficavam penduradas nos postes. Muitas vezes fazíamos o percurso de Vaz Lobo a Irajá para ver como estava o carnaval de lá. Mas entre os dois, sempre preferimos o de Vaz Lobo.

Infelizmente esse carnaval de rua foi morrendo quando virei adulto, mas o coreto de Vaz Lobo nunca deixou de ser montado. Já não era enormes e cheios de iluminação como do meu tempo de menino, mas felizmente ele continua a existir assim como o carnaval de rua.

Como diz a letra de um Samba famoso cantado pela Alcione:

... Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar

Que assim seja!

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Sininho vai ser mamãe

Dentre todos os gatos que temos somente a Sininho não foi castrada pelo Dr. Eduardo. Aliás, ele nem chegou a conhecê-la, pois é a mais nova agregada da casa. Inicialmente só aparecia para comer, dormir um pouco e ia embora. Foi minha mãe quem descobriu que ela residia numa casa na rua ao lado, e certa vez meu pai foi explicar aos donos que quando ela sumia, era na nossa casa que ficava. Meus pais achavam que eles poderiam ficar preocupados com o sumiço dela, mas não foi essa a impressão que tiveram. De qualquer forma, por mais que ela começasse há ficar mais tempo conosco não sentíamos donos e isso nos causou um impasse e nos impediu de castrá-la. O que foi nosso erro, pois ela entrou no cio e começamos a sentir a dificuldade de ter uma fêmea não castrada.

O fato é que começamos a perceber sua barriga crescer e suas maminhas ficarem inchadas. Como marinheiros de primeira viagem, começamos a ficar preocupados, sem saber como agir com uma fêmea grávida, pois nunca passamos por essa situação. Eu particularmente não gostaria que isso tivesse acontecido porque agora não temos mais aquele médico/amigo de plantão 24 h para tirar as dúvidas e nos ajudar a qualquer momento. Aquelas mãos generosas que ajudaram a vir ao mundo tantos filhotes não estará presente quando chegar a hora da Sininho. Para mim tudo ficou mais difícil quando se trata dos animais, dividia com ele todas as alegrias e preocupações que esses pequenos nos dão. Não vou lamentar por ela estar prenha, e sim tentar fazer o melhor.

Se antes era uma gatinha que adorava correr e brincar, agora vive prostrada e cansadinha. Às vezes penso que ela não está entendendo muito bem as transformações que seu corpinho está passando, mas já sabemos que ela já deu a luz a dois filhotes numa primeira barriga. Portanto, se há uma experiência nova acontecendo, ela são somente para nós. E espero realmente que possamos atravessar essa fase com bastante tranqüilidade e alegria.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

São Sebastião - Padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro

São Sebastião nasceu em Petrória, na Itália. Pertencente a uma família cristã. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano.

Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele.

Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. O imperador se queixou de que tinha confiado nele, esperava dele uma brilhante carreira e ele o havia traído.

Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte, sem direito à apelação. Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. No entanto, uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou.

Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.

NO BRASIL

É um santo muito popular e padroeiro do município do Rio de Janeiro, dando seu nome à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Reza a lenda que, na batalha final que expulsou os franceses que ocupavam o Rio, São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os franceses calvinistas.

Além disso, o dia da batalha coincidiu com o dia do santo, celebrado em 20 de janeiro. São Sebastião é o protetor da Humanidade contra a fome, a peste e a guerra.



terça-feira, janeiro 18, 2011

Solidariedade

Uma vez questionaram ao Chico Xavier porque ele ia de casa em casa levando alimento para as famílias, se ele não achava que isso era obrigação do governo. Ele respondeu calmamente, como sempre: se vejo a casa de meu vizinho em chamas, nada me impede de pegar um balde de água e ir tentando apagar o fogo até que os bombeiros cheguem.

domingo, janeiro 16, 2011

Brinquedos para os nossos gatos


Nesse período pré-carnaval nossa casa fica coberta de material para preparar as fantasias. E quando mais se aproxima da data da entrega das roupas, mais objetos carnavalescos têm em nossa volta. E quem menos ajuda é aqueles que mais se divertem: os gatos.

Mas antes dos gatos chegarem, quem dominava a casa eram os cães. Menos curiosos que os gatos, Nino ficava olhando toda aquela movimentação sem entender muito bem como aquela casa pacata o ano todo, vivia numa turbulência imensa em apenas três meses do ano. Ele realmente não gostava de carnaval, preferia o sossego da casa vazia para sua livre circulação e seus soninhos da tarde.

Diferente do cão, os gatos adoram a novidade. Na verdade são atraídos por ela. E parecem se divertir quanto mais surge material novo na casa. Analisam cuidadosamente para em seguida já estarem tocando e se apropriando da peça. Alheios a qualquer perigo, logo se sentem os donos daquele objeto e fica difícil tirá-los do local. Cada um escolhe a sua peça preferida e ali ficam grudados até se enjoarem do brinquedo novo.

Não nos ajudam em nada, na verdade vivem nos atrapalhando, mas não posso negar que também nos divertem muito com suas travessuras. É a hora da nossa pausa do trabalho para ficarmos admirando as suas artimanhas para chegar perto do objeto do desejo.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Somos aquilo que fizemos repetidamente (Aristóteles)

É legal observar o quanto a vida é uma eterna repetição. Sempre me intrigou como algumas situações se repetem no nosso círculo, quer seja familiar, de amizades, ou mesmo de conhecidos. São ciclos que vivem se repetindo em nossas vidas e às vezes nem nos damos conta do por que. Como lidar com esses retornos? Dependendo da situação, apenas acho graça, me sugere apenas que temos na lembrança que aquele momento foi tão bom que ao repeti-lo, estamos temos certeza que será igual como da outra vez. Trazer de volta essas cenas vai nos dar a mesma sensação prazerosa do passado, mesmo que as pessoas envolvidas não sejam as mesmas. Acho bom que seja assim, é sinal que algumas heranças ficarão passando de geração em geração.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Compras para carnaval

Edu e mãe fazendo pompom

Com o término das festas de final de ano, o pensamento agora está voltado para o carnaval. E para quem trabalha para a festa, é chegado o momento de correria e apreensão. Correria para comprar material e apreensão por ter que dar conta na fabricação de cem fantasias para nossa ala.

Comprar material é um trabalho exaustivo e milimétrico. Tem que fazer o cálculo perfeito para que não se compre nem de menos nem de mais porque senão pode por tudo a perder. Infelizmente não vou contar esse ano com um parceiro perfeito para essas compras e contas. Edu era o cara que fazia as contas de cabeça e com essa rapidez de raciocínio me dava certeza que estava levando a quantidade certa. Era ele também que com sua sensibilidade dava os toques certeiros com relação a cores e material. Se não encontrava a que foi sugerido pelo carnavalesco, era ele quem mostrava um similar que se encaixava harmonicamente na roupa. Enfim, uma peça importante no meio da equipe que me ajuda na confecção das fantasias. Aprendeu a gostar tanto dessa tarefa que quando comprou o ECO Sport, justificou esse seu desejo pessoal me dizendo que era para comportar mais “bagulhada” de carnaval. Sinto falta desses seus comentários carinhosos.

Só há duas lojas que vendem produtos carnavalescos e ambos estão no coração do SAARA, no centro da cidade e por incrível que pareça só frequentamos essas ruas quando começa esse período de compras carnavalescas. E Edu sentia-se como uma criança perdida num parque de diversões, sem saber onde entrar e olhar primeiro. Além de me ajudar nas compras, saia descobrindo coisas e lugares como se fossem valiosíssimos. Acabava voltando cheio de sacolas nas mãos. Logo não era somente eu quem enchia o carro com “bagulhadas”. Passou a ser um ritual essas idas a Alfândega.

Esse ritual continua, sem sua presença física. É estranho caminhar pela Alfândega, refazer todo esse caminho que fazíamos todos os anos nesse período sem sua presença. Sinto-me vazio quando passo por uma loja que ele gostava muito, quando entro em becos onde ele adorava escolher essências, as lojas de velas, as bancas de toalhas que ele levava para a clínica, a casa lotérica que ele gostava o restaurante árabe, a Casa Pedro com seu damasco predileto. Olho para todos esses lugares e relembro seus comentários. Fico feliz por ter lhe apresentado o SAARA e ele ter gostado tanto. Hoje não vejo mais graça caminhar por essas ruas. Era divertido e prazeroso por causa dele. Agora volto pelas compras de carnaval que tenho que priorizar. Às vezes erro nas quantidades, mas na maioria das vezes tenho acertado, com certeza porque ele está por perto me ajudando.

Pois o trabalho da nossa ala é assim, um auxiliando ao outro, com muita alegria, diversão e rapidez. É uma equipe que confio plenamente, me dão a certeza que vamos conseguir dar conta em mais essa empreitada que é entregar as cem fantasias na data certa.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Aniversário do meu pai.

Hoje é aniversário do meu pai e gostaria de lembrar um gesto que pra mim demonstra todo carinho que um pai tem com seu filho.

Essa história foi contada tantas vezes por ele que a tenho registrado na memória como se eu realmente me lembrasse dela. Se ele a contou tantas vezes é porque também o marcou muito.

Ele conta que quando eu ficava agitado, choramingando, não querendo dormir, me levava no colo até a frente da casa (onde hoje mora minha prima Gilda, na beira a estrada) e me distraia mostrando os bondes que passava ali cantarolando a música “suave é à noite”, que na época fazia um grande sucesso na voz do Moacyr Franco. Somente assim eu me acalmava e adormecia. De tanto que cantou, até eu sei cantar essa música até hoje.
Clique aqui se quiser ouvir a música

É tão calma à noite
A noite é de nós dois
Ninguém amou assim
Nem há de amar depois
Quando o amanhã nos separar
Em nossa lembrança hão de ficar
Beijos de verão
Ternuras de luar
A brisa a murmurar
Sua canção
Tudo tem suave encanto
Quando a noite vem
A noite é só nossa
No mundo não há mais ninguém
Beijos de verão
Ternuras de luar
A brisa a murmurar
Sua canção
Tudo tem suave encanto
Quando a noite vem
A noite é só nossa
No mundo não há mais ninguém

domingo, janeiro 09, 2011

Vamos ensaiar?


Chegou a hora. Começa hoje na Marquês de Sapucaí os ensaios técnicos das escolas de samba visando o carnaval que se aproxima. Sempre tão aguardados pelo povão, que não tem condições de pagar pelos ingressos, esses ensaios começam hoje e vão até o dia 27 de fevereiro. Vão passar pela Sapucaí todas as escolas do grupo especial e as do grupo A. Para quem não sabe, esses ensaios foram criados para que se treinem alguns quesitos como, bateria, comissão de frente, conjunto, evolução, harmonia, mestre sala e porta bandeira. Sem contar que são nesses ensaios que os componentes aprendem a cantar o samba, os diretores testam além do andamento da escola, as difíceis manobras da entrada nos boxes para a bateria. É a oportunidade de corrigir os erros.

Como passou a fazer parte do calendário oficial da cidade, esse evento cresceu tanto que virou atração turística nesse período pré-carnavalesco e sendo assim buscou-se aperfeiçoar a infraestrutura nos arredores da avenida. É como se houvesse ali um mini desfile, com arquibancadas cheias de gente.

Pena que deixou de ser espontâneo e passou a ser profissional demais. De qualquer forma é um evento e um point de diversão que ninguém deve deixar de ir, pois não há aquela aglomeração como no desfile oficial, não há fantasias, nem alegorias, mas nem por isso é menos atrativo. Faça calor ou chuva, todos estão ali aproveitando essa oportunidade. Lembro que o último ano que o Império Serrano esteve no Grupo Especial, fizemos três ensaios técnicos sempre muito divertidos e organizados. O último foi debaixo de uma chuva que nos deixava encurralado debaixo do viaduto que corta a Presidente Vargas, mas nem isso tirou nossa animação conforme podem ver nesse vídeo. Para quem estiver interessado, às 19hs do dia 6 de fevereiro (domingo) o Império fará o seu único ensaio técnico na Sapucaí. Boa sorte pra gente!

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Dia da Liberdade de Culto - 7 de janeiro

Hoje, no dia da liberdade de culto, exemplo melhor não poderia ter tido com meu irmão, pois com certeza ele era bastante eclético religiosamente. Nunca foi de ter preconceitos, respeitava todas. Os amigos o levavam e lá estava ele aproveitando os rituais, mesmo que só por curiosidade. Frequentava templos de Umbanda e Candomblé, ia a igrejas Batista, Católicas e Messiânicas, sem falar nas consultas com videntes. De fato, essas andanças por todas as crenças lhe trouxeram benefícios quando estava doente. Ficou mais calmo e espiritualizado. Lembro que os representantes desses lugares que frequentou um dia apareceram para lhe oferecer palavras de conforto. E como ele mesmo dizia “a palavra de Deus nunca é demais”. E se lhe acalmava, quem éramos nós para criticar.

Por isso entendo, ou aprendi que o melhor é respeitar todas as religiões, pois não posso achar que a minha é que é a melhor, que é a certa. O importante é a pessoa se sentir bem, então vamos todos conviver pacificamente com essa gama religiosa que abriga o mundo.

A primeira lei sobre o assunto surgiu em 7 de janeiro de 1890 (daí a data comemorativa), em decreto assinado pelo então presidente Marechal Deodoro da Fonseca.

Na Carta Magna de 1946, através de proposta do escritor Jorge Amado, então deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) de São Paulo, a lei foi novamente reescrita, mas foi na Constituição de 1988 que adquiriu seus termos definitivos:

Artigo 5º:
(...)
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;;

(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de Culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha. Todas têm a mesma intenção: conectar o Homem à energia criadora.

quinta-feira, janeiro 06, 2011

O dia de Reis


No dia 06 de janeiro comemora-se o dia de Reis, que na tradição cristã foi o dia em que os três reis magos levaram presentes a Jesus Cristo. É também nesse dia que se desmonta a árvore de Natal.

Cada um dos reis magos saiu de sua localidade de origem, ao contrário do que pensamos - que viajaram juntos.

Baltazar saiu da África, levando para o menino mirra, um presente ofertado aos profetas. A mirra é um arbusto originário desse país, onde é extraída uma resina para preparação de medicamentos.

O presente do rei Gaspar, que partiu da Índia, foi o incenso, como alusão à sua divindade. Os incensos são queimados há milhões de anos para aromatizar os ambientes, espantando insetos e energias negativas, além de representar a fé, a espiritualidade.

Melchior ou Belchior partiu da Europa, levando ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.

Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis, que se inicia em 24 de dezembro, véspera do nascimento de Jesus, indo até o dia 06 de janeiro, dia em que encontraram o menino.

Fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-de-reis.htm

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Começando tudo outra vez

O término de qualquer coisa, pelo menos para mim, é muito triste.


Eu só queria ter podido abraça-lo, olhar nos olhos, brindar e agradecer pelas coisas boas e que o ano novo fosse pelo menos igual ao que passou. Senti falta de dividir esses projetos, de celebrar e confirmar nosso amor e felicidade. Era assim que fazíamos.

Sabia que não seria fácil, como não foi o Natal. Mas como fugir dos fogos que anunciam que está acontecendo uma grande festa? Se esconder onde? Pois esse era meu desejo, mas por mais que pensasse não consegui imaginar um lugar onde essa noite fosse como outra qualquer.

Como sei que ele está bem, com certeza quer que eu fique também, então resolvi fazer como fazíamos todos os anos, reunir os amigos e a família. Claro que não foi como nos outros, mas pelo menos não foi uma noite triste, nem de choro. Edu estava presente a todo instante, quer nas nossas conversas, nas fotos, nas flores, na arrumação, em tudo.

Essa passagem de ano não teve champanhe, nem ida à praia para ver os fogos. Não quis pensar no ano que passou e muito menos quero ter metas para cumprir nesse que chegou. Não esperem isso de mim. Meu projeto é viver um dia de cada vez.

Embora houvesse fogos, foi uma noite simples, como outra qualquer, mas alegre porque pude estar junto de meus pais e dos amigos tão queridos. Essas mesmas pessoas que estiveram conosco desde que fomos para o Recreio.

domingo, janeiro 02, 2011

DESEJO A TODOS VOCÊS...

Tempo
Carlos Drummond de Andrade

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente…

…Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.

Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente…

Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto,
ao rumo da sua FELICIDADE!!!