segunda-feira, outubro 31, 2011

Dia das Bruxas em jpa

Dia das Bruxas!

Nosso grupo sempre foi muito divertido e festeiro, mas faltava um lugar onde pudéssemos organizar nossas festas. E foi bem ali em Jacarepaguá, numa bela casa na Praça Mercedes Batista que conseguimos encontrar um pouso seguro para nossas loucuras festeiras. O espaço era perfeito, amplo tanto na parte de dentro quanto na de fora e com o aval do Dr. Eduardo e da Dra Carmem, começava assim um estilo empreendedor de sucesso. Com uma diferença, não se vendia ingresso para estranhos. A festa era apenas dos amigos, que arcavam com os custos das bebidas, comidas, som, segurança e limpeza. Nosso grau de organização melhorava a cada festa, como a do dia das bruxas, onde todos se dispuseram a entrar no clima macabro proporcionado pela soturna decoração.

sábado, outubro 29, 2011

Adoro praia!

Tem feito um calor enorme e nem estamos no verão. Adoro praia, desde pequeno quando minha mãe nos levava para a Pedra da Onça na Ilha do Governador. Quando ficamos maiores passamos a freqüentar a praia do recreio. Era uma praia longe e bem deserta, mas adorávamos essa viagem até lá. Muitos anos se passaram e aquela praia que ficava tão longe, passou a ser quase uma extensão do apartamento, pois precisávamos apenas de 10 minutos de caminhada para chegar nela.

Ficou sendo nossa diversão mais freqüente e predileta. Não importava se fazia um sol de 40 graus ou um simples mormaço porque levávamos nossas cadeiras, guarda-sol, jornal, livros e bebidas. Isso tudo porque passávamos muito tempo ali. Algumas vezes essa diversão podia ser a dois, mas normalmente era com os amigos.

Já tínhamos um local marcado, no segundo quiosque depois do posto nove, bem ao lado da barraca do Paulo. Quando o mar não estava bom para um mergulho, aportávamos perto dele para apreciar. E foi num desses dias que aconteceu um momento muito engraçado. Ventava muito e para virar as páginas do jornal estava difícil (Quem costuma ler jornal na praia sabe o que eu quero dizer) e nessa distração com o jornal, uma onda mais forte nos pegou e encharcou a todos. Mal tivemos tempo para proteger nossos pertences, pois a gargalhada foi geral e as risadas ecoaram por toda tarde. Nesse dia mudamos de lugar mais duas vezes, pois a onda teimava em querer se aproximar para nos molhar. Assim eram os nossos dias na praia. Juntos, qualquer situação pequena virava um grande evento.

sábado, outubro 22, 2011

Adoro andar de bicicleta!

Ganhei uma quando era pequeno e na adolescência outra. Não sei que fim as levou. Só voltei a ter uma bicicleta depois que fomos morar no Recreio. Comprei duas. Não eram lá grandes coisas, mas para nossos passeios na orla e para conhecer o bairro foi de grande valia. Quando estávamos a favor do vento era uma delicia sentir o empurrão da natureza em nossas costas, nos ajudando sem fazer força. Mas pedalar contra o vento da beira mar era um esforço imenso.


Com vários amigos querendo tirar uma casquinha quando vinham nos visitar, tivemos que dar uma melhorada nos acessórios. Mas a melhor ajuda veio com um banco mais confortável que a Teresa nos presenteou. Mas por ser de ferro, logo as peças foram enferrujando e acabei me desfazendo de uma delas (a que estava em pior estado) dando para o porteiro. Não ficamos muito tempo sem pedalar em dupla, pois logo recebemos de empréstimo uma de alumínio novinha, da amiga Cássia. E assim continuamos a desbravar o bairro.

Como todo brinquedinho, teve um tempo que as deixamos de lado, esquecida, acorrentadas na garagem do subsolo do prédio. E é por lá que elas continuam, e o pior, sem manutenção alguma. Temo só em pensar em vê-las; não só pelas lembranças que me trazem, mas porque uma delas preciso devolver e em boas condições. Preciso consertá-las e antes de devolver, voltar a dar umas boas pedaladas.


quinta-feira, outubro 20, 2011

A sabedoria de um espírito iluminado!!!

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamento,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa;
a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

(Chico Xavier)

sexta-feira, outubro 14, 2011

Jogos Pan Americanos - Rio 2007

Há quatro anos estávamos num tremendo corre corre para poder aproveitar a maratona de jogos que o Pan Rio 2007 nos proporcionava. Era o primeiro grande evento esportivo que a cidade organizava e não queríamos ficar de fora e sendo assim fomos assistir várias modalidades esportivas, passando pela emocionante abertura e encerramento. Hoje começa mais um Jogos Pan Americanos e vou acompanhar pela TV com aquela sensação saudosa daqueles dias que a nossa cidade respirou esporte.

quarta-feira, outubro 12, 2011

Dia de voltar a ser criança.

Quando crianças, nós não conhecemos limites. Num curto período de tempo, aprendemos a falar sem nunca antes termos falado coisa alguma. Aprendemos a andar com nossos membros frágeis para explorar o mundo sem nunca antes termos dado um um passo sequer. Aprendemos a observar, a reconhecer, a alegrarmo-nos, a sofrer, e continuarmos nossas experiências de explorações e descobertas.

Quando crianças, conseguimos tudo isso, sim, por que temos o apoio de todos que nos cercam, mas principalmente por que em nenhum momento nós pensamos que não somos capazes.

É como se movesse dentro de nós o Espírito do Mago, que conhece e domina todos os aspectos do mundo. O Mago sabe que tudo lhe é possível, por que tudo provém apenas de sua vontade. Assim, o Mago apenas deseja, quer, tenta e, irremediavelmente, consegue. Somos todos Magos quando crianças, mas aos poucos vamos perdendo nossa magia, entregando-a ao acaso toda vez que duvidamos de nós mesmos.

Então é preciso notar que para realizar maior parte da coisas que desejamos, precisamos recuperar a magia da infância, precisamos recuperar o Mago que há dentro de nós, e fazer valer a crença de que confiando exclusivamente em nós mesmos, podemos ultrapassar qualquer fronteira!

Augusto Branco

sexta-feira, outubro 07, 2011

'Que Deus ouça as preces

"Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorado e anoiteço tranquilo. Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes, ainda me assombram. Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles. “Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecido, eu posso o que quiser, em Deus.”

(Ana Jacomo)

segunda-feira, outubro 03, 2011

19 anos de saudades!

“Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés. As provas rudes ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus.”
Santo Agostinho (Paris, 1862)
O Evangelho Segundo do Espiritismo – Capítulo XIV – item 9

E foi assim mesmo, o primeiro momento a revolta (porque eu?), depois veio à conformação (porque também não eu?) e por fim a aceitação. Vi meu irmão passar por todos esses estágios e por ter se embrenhado em várias religiões, não se furtava a ouvir a palavra de Jesus pelos evangélicos, messiânicos, católicos e umbandistas. Acho que só depois dessas visitas ecumênicas que ele estava pronto para partir.