Quem preparava essas feijoadas era minha mãe e minha tia Sônia. A nos dois cabia sair cedo do Recreio para arrumar as mesas, botar as bebidas para gelar, ajeitar o som e tudo mais que ainda estivesse pendente e aguardar a galera. A caipirinha sempre ficava por conta do Eduardo. Passávamos um domingo de muita alegria. Era a comemoração que eu tanto sonhava, com todos que amam ao meu redor. No ano passado foi assim, passamos o dia todo e até a noite conversando, rindo, ouvindo música e comendo de novo. Parecia que ninguém queria ir embora, mas era domingo e todos tinham que trabalhar no dia seguinte, menos eu que já estava de férias e praticamente com as malas prontas para viajar. Bem diferente desse mês de maio que se inicia.
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