quinta-feira, julho 01, 2010

Ação de graças por um favor obtido


Deus, infinitamente bom, que vosso nome seja abençoado pelos benefícios que me concedestes. Eu seria indigno se os atribuísse ao acaso dos acontecimentos ou ao meu próprio mérito.
Bons Espíritos, que fostes os executores da vontade de Deus, e, sobretudo a vós, meu anjo guardião, eu vos agradeço. Desviai de mim a ideia de orgulhar-me pelo que recebi e de não aproveitar os benefícios recebidos somente para o bem.
Eu vos agradeço especialmente por ter conseguido passar na prova que tanto almejava. (citar o favor recebido)

Não devemos considerar como acontecimentos felizes apenas as coisas de grande importância. As mais pequenas na aparência são, muitas vezes, as que mais influem sobre nosso destino. O homem esquece facilmente o bem e se lembra daquilo que o aflige. Se registrássemos, dia a dia, os benefícios que recebemos sem tê-los pedido, ficaríamos espantados de ter recebido tanto e em tanta quantidade que até os esquecemos, e nos sentiríamos envergonhados com a nossa ingratidão.

A cada noite, ao elevar nossa alma a Deus, devemos nos lembrar dos favores que ele nos concedeu durante o dia e agradecer-lhe por eles. E sobretudo, no próprio momento em que provamos o efeito de sua bondade e de sua proteção que, espontaneamente, devemos testemunhar-lhe nossa gratidão. Basta para isto um pensamento que agradeça o benefício, sem que haja necessidade de interromper o trabalho que estejamos fazendo.

Os benefícios de Deus são consistem somente em coisas materiais. É preciso igualmente agradecer as boas ideias, as inspirações felizes que nos são sugeridas. Enquanto os orgulhosos acham nelas um mérito próprio e o incrédulo as atribui ao acaso, aquele que tem fé rende graças a Deus e aos bons Espíritos. São desnecessárias, para isso, longas frases: “obrigado meu Deus, pelo bom pensamento que me inspiraste”, diz mais do que muitas palavras. O impulso espontâneo que nos faz atribuir a Deus o que nos acontece de bom testemunha um hábito de agradecimento e de humildade que nos sintoniza com a simpatia dos bons Espíritos.

(Capitulo 28 do Evangelho Segundo o Espiritismo – Coletânea de Preces Espiritas)



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