domingo, fevereiro 27, 2011

Marchinha do bode preto


Todas as marchinhas carnavalescas falam do cotidiano da vida das pessoas. Pelo menos vendo as letras de todas percebe-se o olhar atento dos compositores pela vida das pessoas e as mudanças ocorridas no país.

Meu avô não foi tão longe, sua inspiração para escrever sua primeira marchinha veio de um bode que apareceu em nossa rua e provocou uma grande confusão. Principalmente para o Zé da Selma que vendia doces em frente à escola. Basta ler a letra para tomar conhecimento de toda a estória. E é desse cotidiano que trata essa marchinha tão divertida que o Velho Flávio adorava cantarolar. E ainda serviu para o bloco da nossa rua que nunca saiu.

“O bode preto da projetada

Gosta de doces e dá cabeçada

Ele foi na barraca do Zé

Comeu o doce e ainda deu olé, Béee.

O bode não tinha chifre não

Ele jogou a barraca no chão

O Zé sentou-lhe a mamona

Porque ele comeu pastel e jogou fora o caroço da azeitona

O bode tinha um topete

Comeu o doce e ainda fez bola de chiclete

O Zé ficou estupefato pegou o bode e varejou no mato"

Um comentário:

Ieda Ribeiro disse...

oieeeeeeeeeeeeeee Zé Carlinhos

Essa homenagem ao papai está demais!!! Eu participei dessa garavação!!!

Beijos, Ieda