A melhor coisa que me aconteceu nesse período foi ter tido forças para entrar no Centro Espírita Irmã Maria Angélica e ali ter encontrado um conforto, uma paz e começar a estudar a doutrina espírita. Tenho aprendido muitas coisas que me deixam muito feliz e fortalecido. Uma dessas coisas é o que pedir e como pedir nos momentos de aflição. Nem sempre tive certeza do que aquilo que pedia era certo. Mas aprendi que podemos pedir o que quisermos. Não me envergonho por pedir. Se vou ser atendido não sei, mas pelo menos agora eu entendo.
Podemos pedir a Deus benefícios materiais, e Ele pode nos atender, quando tenham um objetivo útil e sério. Mas, como julgamos a utilidade das coisas do nosso ponto de vista, e sendo a nossa visão limitada ao presente, nem sempre vemos o lado mau do que desejamos. Deus, que vê melhor do que nós e apenas quer o nosso bem, pode nos recusar o que pedimos como um pai recusa ao filho o que poderia prejudicá-lo. Se o que pedimos não nos é concedido, não devemos desanimar por isso; é preciso pensar, ao contrário, que a privação do que desejamos nos é imposta como prova ou como expiação, e que a nossa recompensa será proporcional à resignação com que a tivermos suportado.
(Capítulo 28 do Evangelho Segundo o Espiritismo)
Hoje é mais um dia que preciso desatar um dos nós que minha vida se transformou e se o que pedi for justo, serei agraciado. Por isso vou rezar:
Deus Todo Poderoso, que vedes nossas misérias, dignai-vos escutar, favoravelmente, a súplica que vos dirijo neste momento. Se meu pedido for inconveniente, perdoai-me, se for útil e justo a vossos olhos, que os Bons Espíritos, que executam vossa vontade, venham em minha ajuda para sua realização.
Como quer que seja meu Deus, que vossa vontade seja feita. Se meus desejos não forem atendidos, é que é da vossa vontade provar-me, e eu me submeto sem queixas. Fazei com que eu não desanime nem desencoraje e que nem minha fé e nem minha resignação sejam abaladas. (Fazer o pedido em seguida)

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