quarta-feira, dezembro 01, 2010

Dolly

Hoje, primeiro de dezembro é um dia de muita tristeza para minha querida amiga Cássia. Perdeu para sempre sua filhinha Dolly, que chegou a sua casa quando era bem pequena e por onze anos deu grandes alegrias. Dolly não resistiu a uma cirurgia para tratar de uma infecção do útero (Piometra*).

Dolly era o nome dessa poodle que embora já uma senhora, mantinha a vivacidade, inteligência e companheirismo. É impressionante o laço de amor que une o homem e os animais de estimação. Só mesmo quem tem um bichinho de estimação consegue entender a extensão desse sentimento.

Com certeza minha amiga vai chorar muito ao fazer a retrospectiva dos momentos de alegria que Dolly proporcionou. Esses momentos ficarão para sempre em sua memória e sua lembrança será eterna. Fique bem!

• O que é a piómetra?
De uma forma simplificada, a piómetra é uma infecção do útero. No entanto, a maioria dos casos de piómetra são mais difícil de tratar que uma simples infecção.
A infecção da parede do útero ocorre devido a certas modificações hormonais. Após o estro (“cio”), os níveis de progesterona (uma das hormonas envolvidas no ciclo menstrual) permanecem elevados durante 8 a 10 semanas, provocando um espessamento da parede do útero como preparação para a gravidez. Se a gravidez não ocorrer após vários ciclos, a espessura da parede continua a aumentar até que se formam quistos no seu interior. A parede quística espessada produz fluído que criam o ambiente ideal para o crescimento de bactérias. Além disso, os níveis elevados de progesterona inibem a capacidade de contracção dos músculos da parede do útero, conduzindo à acumulação nociva destes fluídos.

• A piómetra pode ocorrer em cadelas de qualquer idade após o primeiro cio. No entanto é mais comum em cadelas mais velhas. Após vários anos de ciclos éstricos sem gestação começam a ocorrer na parede uterina às alterações que favorecem esta doença.

• O tratamento de eleição consiste na remoção cirúrgica do útero e dos ovários.



2 comentários:

Glaucia disse...

Estenda os meus sentimentos à Cássia. Perder uma companheira sempre abala a gente.

Cássia Valéria disse...

Zeca, somente hoje tive coragem de ler a msg sobre a Dolly. Muito obrigada pelo carinho de sempre comigo e mais ainda por todo carinho que teve com ela. Ainda é muito difícil chegar em casa todos os dias, mas sei que o nosso grande amigo tempo diminuirá a dor e deixará que eu curta somente as ótimas lembranças dela. Claro, não esquecendo os momentos de sufoco: seus ataques às crianças da família, o mau humor quando tinha muito barulho e tumulto, a cirurgia no início do ano... Obrigada, Glaucia, pelo apoio.