Primeiro cartão de Natal que dei ao Eduardo em Dezembro de 1991
Dizem que tradições não se acabam, mas se adaptam aos novos tempos. Quando menos percebemos já estamos adaptados há esses tempos modernos e com isso nem nos lembramos de quando foi à última vez que fomos a uma agência dos correios postar um cartão ou uma carta. A internet matou esse meio de comunicação.
Essa época do ano tinha filas nos correios. Esse veículo já pertence ao passado. Os cartões continuam existindo, só que com mensagens no power point ou mesmo sites específicos para o envio por e-mail dessas felicitações. Uma mensagem, um endereço de email, dois ou três cliques basta para enviar esse cartão ao outro lado do mundo em poucos segundos. Já a carta, tínhamos que torcer para que chegasse. É, tinha esse inconveniente, mas poderíamos coloca-la na base da nossa árvore para que todos pudessem ver o quanto somos queridos e lembrados. Já com o advento da internet, excluímos o texto em seguida ao lê-lo. Nada romântico essa situação, mas temos que nos adaptar a essa realidade.
Mas eu vou tentar fugir dessa modernidade esse ano. Vou experimentar novamente essa sensação de comprar um cartão bem bonito, pensar no que escrever e ir a uma agência para enviar esses votos para alguns poucos sortudos que tenho o endereço na minha agenda, que é de papel ainda. Felizmente também não me desfiz dessa tradição porque ela não me deixa na mão se a bateria acabar.
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