Todas as marchinhas carnavalescas falam do cotidiano da vida das pessoas. Pelo menos vendo as letras de todas percebe-se o olhar atento dos compositores pela vida das pessoas e as mudanças ocorridas no país.
Meu avô não foi tão longe, sua inspiração para escrever sua primeira marchinha veio de um bode que apareceu em nossa rua e provocou uma grande confusão. Principalmente para o Zé da Selma que vendia doces em frente à escola. Basta ler a letra para tomar conhecimento de toda a estória. E é desse cotidiano que trata essa marchinha tão divertida que o Velho Flávio adorava cantarolar. E ainda serviu para o bloco da nossa rua que nunca saiu.
“O bode preto da projetada
Gosta de doces e dá cabeçada
Ele foi na barraca do Zé
Comeu o doce e ainda deu olé, Béee.
O bode não tinha chifre não
Ele jogou a barraca no chão
O Zé sentou-lhe a mamona
Porque ele comeu pastel e jogou fora o caroço da azeitona
O bode tinha um topete
Comeu o doce e ainda fez bola de chiclete
O Zé ficou estupefato pegou o bode e varejou no mato"
Um comentário:
oieeeeeeeeeeeeeee Zé Carlinhos
Essa homenagem ao papai está demais!!! Eu participei dessa garavação!!!
Beijos, Ieda
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