Mesmo sob as benções do poeta e enredo do Império em 2011 Vinicius de Moraes, a escola do Serrinha não conseguiu fazer um bom ensaio na noite deste domingo. No seu segundo carnaval consecutivo no Grupo A, o Império apresentou problemas em harmonia e mostrou uma evolução um pouco arrastada em alguns momentos. A bateria de mestre Gilmar foi o destaque num dia não muito iluminado quando se comparado a grande e extensa história do Império Serrano. Outro destaque foi o bom contigente que a escola trouxe para seu ensaio na Marquês de Sapucaí. Os "imperianos de fé" compareceram em peso.
O samba-enredo do Império não rendeu ainda mais por se tratar da obra, considerada uma das melhores do Acesso. O canto dos componentes foi irregular em diversos momentos. Algumas alas apresentaram muito animação, mas outras apenas pareciam "passar" na Avenida. Faltou a animação. Nada de "mão pra cima", ou um estilo "micareta" que algumas escolas estão seguindo. O que faltou no Império foi a alegria.
No início do desfile, a comissão de frente fez uma apresentação simples na primeira cabine. É provável que a coreografia principal tenha sido guardada para o desfile principal. O grupo comandado por Gabriel Côrtes, que teve sua última passagem pela Unidos da Tijuca em 2007. A comissão de frente representará "Os Cavaleiros Úrias, os prisioneiros da Lua" da poesia "A Legião dos Úrias" de Vinícius de Moraes.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira apresentou algumas falhas durante seu ensaio. Andrea Machado e Sandro Avelar estreiam este ano na escola no posto principal. Na primeira cabine de jurados, a bandeira da porta-bandeira enrolou duas vezes. Os dois não estavam tão soltos talvez pelo nervosismo do ensaio. Na terceira cabine, o casal foi melhor, mas fizeram uma apresentação ainda um pouco lenta. No entanto, Andrea e Sandro ainda têm tempo para aprimorar a dança e conseguir as notas dez no quesito.
Quem não precisa melhorar, pois como diz o ditado" estraga, é a bateria do Império Serrano. "Redonda", mestre Gilmar comandou pelo segundo ano seguido os ritmistas da escola. A bateria fez uma longa paradinha do refrão principal até a primeira parte do samba. Mesmo com a saída de Átila, a sinfônica imperiana mantém o padrão de qualidade e continua no quadro das melhores baterias do carnaval carioca.
O Império Serrano volta à Avenida na madrugada de domingo, dia 6 de março, quando faz seu desfile com o enredo "A benção, Vinícius", do carnavalesco Alexandre Colla. Com uma nova direção desde o carnaval de 2010, a escola precisa melhorar bastante se quiser voltar ao Especial. O Império precisa de sua comunidade e da força dos componentes para conquistar o campeonato. Uma boa evolução e harmonia podem apagar os problemas financeiros da escola. O Império é maior que isso tudo.
Comentário extraído do site http://www.carnavalesco.com.br/
Ramiro Costa
Carnavalesco
07/02/2011 01h20
O samba-enredo do Império não rendeu ainda mais por se tratar da obra, considerada uma das melhores do Acesso. O canto dos componentes foi irregular em diversos momentos. Algumas alas apresentaram muito animação, mas outras apenas pareciam "passar" na Avenida. Faltou a animação. Nada de "mão pra cima", ou um estilo "micareta" que algumas escolas estão seguindo. O que faltou no Império foi a alegria.
No início do desfile, a comissão de frente fez uma apresentação simples na primeira cabine. É provável que a coreografia principal tenha sido guardada para o desfile principal. O grupo comandado por Gabriel Côrtes, que teve sua última passagem pela Unidos da Tijuca em 2007. A comissão de frente representará "Os Cavaleiros Úrias, os prisioneiros da Lua" da poesia "A Legião dos Úrias" de Vinícius de Moraes.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira apresentou algumas falhas durante seu ensaio. Andrea Machado e Sandro Avelar estreiam este ano na escola no posto principal. Na primeira cabine de jurados, a bandeira da porta-bandeira enrolou duas vezes. Os dois não estavam tão soltos talvez pelo nervosismo do ensaio. Na terceira cabine, o casal foi melhor, mas fizeram uma apresentação ainda um pouco lenta. No entanto, Andrea e Sandro ainda têm tempo para aprimorar a dança e conseguir as notas dez no quesito.
Quem não precisa melhorar, pois como diz o ditado" estraga, é a bateria do Império Serrano. "Redonda", mestre Gilmar comandou pelo segundo ano seguido os ritmistas da escola. A bateria fez uma longa paradinha do refrão principal até a primeira parte do samba. Mesmo com a saída de Átila, a sinfônica imperiana mantém o padrão de qualidade e continua no quadro das melhores baterias do carnaval carioca.
O Império Serrano volta à Avenida na madrugada de domingo, dia 6 de março, quando faz seu desfile com o enredo "A benção, Vinícius", do carnavalesco Alexandre Colla. Com uma nova direção desde o carnaval de 2010, a escola precisa melhorar bastante se quiser voltar ao Especial. O Império precisa de sua comunidade e da força dos componentes para conquistar o campeonato. Uma boa evolução e harmonia podem apagar os problemas financeiros da escola. O Império é maior que isso tudo.
Comentário extraído do site http://www.carnavalesco.com.br/
Ramiro Costa
Carnavalesco
07/02/2011 01h20
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