Cresci tendo dois tios palhaços, ou dois palhaços como tios. Palhaços no sentido de fazer brincadeiras o tempo todo. Eram irritantemente brincalhões e talvez por isso fossem tão queridos. O mais palhaço de todos era o Lincoln, mas que não tinha limite para saber o momento de parar com as brincadeiras. O outro era o Odilon vulgo Lombardi, que sabia exatamente onde podia ir para ser engraçado.
Sempre foi o tio dos cabelos claros, era aquele que desfilava no Boêmio de Irajá e que gostava de carnaval e de desfilar conosco nas primeiras alas que meu irmão colocou em escolas de samba. Além de alegre, é muito prestativo e atencioso. Hoje em dia não chega a ser mais aquele tio sacana de quando era pequeno, mas continua tendo bom humor.
Dos tios homens acho que é o que mais se parece com o vô Flávio. Não na aparência, mas nos gestos, em ações, pois ainda o vejo sentando no calcanhar ouvindo radio de pilha. Existe gesto mais “Vovô Flávio” que esse? Hoje está ficando mais velho e estaremos irradiando as melhores vibrações para ele.
2 comentários:
OIe Ze Carlos.
Ele e um grande irmão.Esta tudo sempre belo.
Feliz aniversario.
beijos
Oi, Zé adorei esta foto e a homenagem, muito obrigada pelas palavras e força que tem nos dado você é muito especial.
Beijos. Bia
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