Visitando Nossa Senhora Aparecida

Muitas pessoas têm dificuldade para pagar suas promessas. Na hora de pedir é fácil: é santo disso, santo daquilo, promessa de penitência, jejum, impressão de santinhos, etc etc… mas e pra levar a promessa adiante?? Pagar então?! Pois é, nunca fui dado a promessas, mas precisava tanto de uma ajuda para alguns problemas que me agarrei a Nossa Senhora Aparecida e como fui atendido, lá fomos nós na Basílica para pagar a promessa e agradecer pelo ano de 2002. No ano seguinte estávamos de novo agradecendo a tudo de bom que estava nos acontecendo. Acabou virando uma tradição, pelo menos uma vez por ano íamos a Aparecida agradecer aos nossos pedidos atendidos. Às vezes íamos somente para assistir a missa e passear. Na maioria das vezes fomos só nos dois, mas já fomos com a amiga Tereza quando ela estava de passagem aqui no Rio, com Dn Lucia e Eliane, outras vezes com minha mãe, e ano passado, oque seria nossa última ida a Aparecida, meu pai foi junto. Mais uma vez fomos agradecer aos pedidos atendidos. Isso aconteceu em setembro, por ironia, um mês antes de desencadear todo o problema de saúde do Eduardo.

Foi mais um dia alegre e divertido que colecionamos. De muitas brincadeiras entre meu pai e Eduardo. Os dois viviam provocando um ao outro porque meu pai não é muito de caminhar e em Aparecida não tem como não andar muito. Tudo ali tem que ter disposição para realizar: procurar um local para almoçar, ir conhecer a igreja antiga, passear na feirinha. Foi uma tarde bem alegre e tranquila. Edu chegou a achar uma nota de 10 reais no chão. Tímido como ele era, ficou com o pé em cima da nota e não nos dizia nada. Demorou um tempão para se abaixar e pegar. E só depois que pagou sorvete para todos é que contou: dinheiro achado é para se gastar e foi o que fez. Mas um dia para guardar para sempre no meu coração. Foi nossa última visita a Padroeira do Brasil.