É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é um “turista”.
Conversa com os outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu “mole”.
É o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.
(Texto Jô Soares)
Obrigado pela professora Tânia do Educandário Santa Bárbara, pelos professores do Rosa Bettiato Záttera, do Instituto Técnico Peixoto e da Universidade Gama Filho. Parabéns a todos os mestres que passaram pela minha vida.
3 comentários:
oie Ze carlos.
Gostei muito da foto da professora Ieda. Aquela ao lado e a lucilia?
beijos
oieeeeeeeeeeeeeee zé Carlinhos
Adorei a homenagem!!! Mas a foto...kkkkkkkkkkkkk essa eu espantaria as crianças... ainda bem que só trabalhava nessa época com adultos...kkkk beijos
Amigo,
obrigada pela homenagem, e pela foto com cara de professora! :-) E o texto que voce encontrou, mais verdadeiro impossivel!! Descreve o nosso dia-a-dia...
Grande beijo,
Glaucia
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