Finalmente depois de um ano sem festa junina, a tradição
voltou ao quintal de Vaz Lobo. A madeira já estava separada, o quintal foi decorado
um dia antes só esperando os caipiras chegarem para dar vida a essa festa tão
bonita. Não faltou nada, nem a bebida, nem comida e muito menos a fogueira.
Sim, faltavam alguns caipiras, mas todos foram lembrados e não poderia ser
diferente. As histórias surgem e cada um vai lembrando fatos engraçados, de
situações divertidas e pessoas maravilhosas que ou estão distantes ou já não
estão mais entre nós. Essas histórias são sempre as mesmas e ninguém parece
cansar de repeti-las, nem de continuar achando engraçadas.
Não tem como passar esse período de festas juninas sem uma
fogueira no quintal. Não há quem não goste nem quem fique de fora. Basta
determinar a data que todos começam a se preparar em ajudar na organização.
Literalmente a chama continua acessa.
Ao ver os menores ali
presente fiquei pensando se eles seguirão essa tradição. A impressão que me dá
é que nessas festas somos mais crianças que elas. Não percebo neles esse olhar
faiscante que ainda temos quando se acende a fogueira, quando vemos as
bandeirinhas (que hoje é de plástico) tremulando ao vento, quando ainda avistamos
os balões colorindo no céu, quando ouvimos as músicas que ainda são as mesmas e
continuam sendo maravilhosas. Não sei se
eles têm essa vibração que ainda temos por essa festa. Eles estão crescendo e as
festas diminuindo e quando todos tiverem partido talvez a festa se acabe
também. Ou não. Quem vai saber. Aquele que restar que acenda a fogueira porque
nesse momento todos aqueles que um dia esteve em volta dela, estará presente ao
ser lembrado.
Um comentário:
Oi José Carlos,sou carioca mas vivo em Portugal.Vi um post seu da boate night and day e fiquei curiosa em saber se o Iglesias ainda é proprietário do espaço,sabe dizer algo?Um abraço,se puder responda para marlyrsrj@hotmail.com ou pelo facebook
Marly
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