Voltando da praia num verão, eu, Eduardo e Maria Teresa, encontramos
jogados numa lixeira, um galho verde de coqueiro que não sei por que motivo me
chamou atenção e resolvi levar para casa. Os dois me questionaram sobre o que
eu iria fazer com aquilo e naquele momento só o peguei porque achara bonito o
formato. Deixei secando na varanda por vários dias e só depois fui começar a
pensar no que fazer com aquele galho. Com orientação e supervisão do Eduardo envernizei
a toda a peça, compramos sementes e fomos colando nos galhos e finalizamos
colocando sisal na ponta principal. Como não tínhamos nada para colocar na mesa
do jantar esse nosso arranjo passou a fazer parte da nossa sala. E de lá nunca
saiu. Os amigos achavam bonito e pensavam que havíamos comprado, e achavam graça
quando contávamos essa história. Hoje já não acho tão bonito, mas gosto de
olhar para ele e me lembrar de todos esses momentos porque esse era o espírito
quando montamos o apartamento, procurar objetos que dessem a nova casa a nossa
cara.
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