Fico pensando nessas pessoas que desenvolvem mais seu lado
intelectual e esquecem o lado moral. São aqueles que praticam o mal sem o
mínimo sinal de culpa, são aqueles que criam as bombas para destruir e são
também aqueles que simplesmente julgam as pessoas porque se sentem acima do bem
e do mal. A maldade é a mesma.
Essas pessoas se acham superiores, e estão sempre certas das
suas ações, mesmo que no íntimo saibam que estão erradas. Mas elas não podem
demonstrar isso, são exemplos para outro mau caráter iniciantes dessa caminhada
de prepotência e arrogância. Nunca convivi com essas pessoas, e por isso fica
fácil identificá-los, mesmo que num primeiro momento se disfarcem como
cordeiros.
O mesmo micróbio que
irá comer a matéria do irmão pedinte irá desfazer a dessas pessoas. O fim será
o mesmo, mas na hora de prestar conta sobre seus atos, teremos toda a
diferença, pois vão se dar conta do quanto terão que pagar por tudo de errado
que fizeram.
Fico pensando no Eduardo, que com certeza deve ter prestado
conta sobre muitos erros que cometeu, mas me chama a atenção o quanto ele tinha
de generosidade, de bondade de caridade para com todos a sua volta, isso tudo
sem mesmo praticar uma religião qualquer. Um exemplo pra mim e para muitos que
conviveram com ele.
Aos devotos que acreditavam (e acreditam) salvar-se pelo
jejum e abstinência, Jesus disse:
“Não é o que entra pela boca que mancha o homem, mas o que
dela sai”.
Aos partidários de longas orações, Jesus responde:
“Vosso Pai sabe aquilo que tendes necessidade, antes que lho
peçais”.
Portanto, ainda a tempo de se corrigirem, de alterar sua
própria natureza cheias de defeitos.
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