Difícil é o ato de perdoar, mas...chegarei lá! É uma boa reflexão para esse final de ano.
Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo. Perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade. Perdoar as ofensas é mostrar que se tornou melhor do que era antes. Perdoai, portanto, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, pois se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se fordes rigorosos mesmo por uma pequena ofensa, como quereis que Deus esqueça que a cada dia tendes mais necessidade de perdão? Infeliz daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia sua própria condenação.
Há duas maneiras bem diferentes de se perdoar: o perdão dos lábios e o do coração. Muitas pessoas dizem respeito de seus adversários: “Eu lhe perdôo”, enquanto interiormente experimentam um secreto prazer pelo mal que lhes acontece, dizendo a si mesmos eles bem o merecem. O esquecimento total e completo das ofensas é próprio das grandes almas. O rancor é sempre um sinal de baixeza e inferioridade. Não vos esqueçais de que o verdadeiro perdão se reconhece mais pelos atos do que pelas palavras.
(Paulo, Apóstolo – Lyon, 1861 extraído do Evangelho Segundo o Espiritismo).
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