quarta-feira, abril 18, 2012

Saudades eternas!


Madrugada do dia 15 de abril de 2012. Sonhei que estava na frente de casa ajeitando o jardim que não existia, dispondo vasos de plantas para dar uma melhorada na frente que era de terra. Pedi opinião do Adriano que estava com um amigo que não reconheci. Ambos estavam na varanda junto com o Eduardo e meus pais. Peguei duas madeiras e usei como suporte para levantar um dos vasos e foi nesse momento que pedi que descessem da varanda para ajudar. Edu desceu e fui ao seu encontro. Lágrimas corriam pelos seus olhos, mas me parecia bem, todo arrumado e pronto para ir embora. Eu tranquilo, lhe abracei e disse que ele ficasse bem, pois estava ao lado de Deus. Acho que o sonho terminou nesse momento, pois não me lembro de mais nada.

Chegou o dia 18 de abril, data em que o Edu faria 49 anos e acho que com essa proximidade muitos que gostam dele devem pensar exaustivamente nele e talvez isso faça com que ele se aproxime de nós para demonstrar sua gratidão e porque não, saudades também. Mas um fato no sonho me deixa intrigado. Eu tranquilo vendo o Eduardo chorar é quase impossível. Mas se aconteceu, fico feliz pelo meu espírito ser mais forte longe da matéria. Eu ficar tranquilo com a partida do Eduardo é ainda mais preocupante porque me afastar dele sempre foi muito angustiante. Não gostava de ficar longe, me preocupava demais. Mais um sinal que meu espírito desprendido pode ajudá-lo a partir com tranquilidade. E dizer que ele estaria bem, pois estava ao lado de Deus, me conforta. Não só para ele, mas para mim principalmente. Dá-me a certeza que minha fé tem me ajudado e podido ajudá-lo. Na verdade continuamos os mesmos, um ajudando e fortalecendo o outro.

Com a chegada do seu aniversário, preparar a festa era tranquilo e prazeroso, o problema era pensar num presente. O que dar? Não que ele fosse difícil, pelo contrário, nunca conheci uma pessoa mais fácil para presentear. Com seu jeito educado e tranquilo era difícil não agradá-lo. Mas eu queria sempre dar o melhor. Não no sentido monetário, mas algo que realmente fosse tão grandioso quanto ele. Tinha que ser “o presente”. Ao longo dos anos foram vários, mas aquele que mais gostou, pelo menos eu acho, foi um cordão de ouro com um pingente em formato de sol. Só tirou do seu pescoço quando o fecho arrebentou e ficou de mandar consertar e assim ficou. Lembro exatamente quando e onde comprei. Bastou à vendedora me mostrar para eu saber que aquele sol faria todo o sentido para uma pessoa que só veio iluminar a minha vida. E não foi pouca luz, uma luz tão brilhante e intensa como a do astro rei.

Hoje, será mais um dia que pedirei ao Senhor meu Deus, que acolha favoravelmente mais uma prece que vos dirijo pelo Espírito do Eduardo; fazei-lhe sentir vossas divinas luzes e tornai-lhe fácil o caminho da felicidade eterna. Permiti que os bons Espíritos levem até ele minhas palavras e meu pensamento.

Que a Paz do Senhor esteja contigo!

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