Tem feito um calor enorme e nem estamos no verão. Adoro praia, desde pequeno quando minha mãe nos levava para a Pedra da Onça na Ilha do Governador. Quando ficamos maiores passamos a freqüentar a praia do recreio. Era uma praia longe e bem deserta, mas adorávamos essa viagem até lá. Muitos anos se passaram e aquela praia que ficava tão longe, passou a ser quase uma extensão do apartamento, pois precisávamos apenas de 10 minutos de caminhada para chegar nela.
Ficou sendo nossa diversão mais freqüente e predileta. Não importava se fazia um sol de 40 graus ou um simples mormaço porque levávamos nossas cadeiras, guarda-sol, jornal, livros e bebidas. Isso tudo porque passávamos muito tempo ali. Algumas vezes essa diversão podia ser a dois, mas normalmente era com os amigos.
Já tínhamos um local marcado, no segundo quiosque depois do posto nove, bem ao lado da barraca do Paulo. Quando o mar não estava bom para um mergulho, aportávamos perto dele para apreciar. E foi num desses dias que aconteceu um momento muito engraçado. Ventava muito e para virar as páginas do jornal estava difícil (Quem costuma ler jornal na praia sabe o que eu quero dizer) e nessa distração com o jornal, uma onda mais forte nos pegou e encharcou a todos. Mal tivemos tempo para proteger nossos pertences, pois a gargalhada foi geral e as risadas ecoaram por toda tarde. Nesse dia mudamos de lugar mais duas vezes, pois a onda teimava em querer se aproximar para nos molhar. Assim eram os nossos dias na praia. Juntos, qualquer situação pequena virava um grande evento.
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