sábado, julho 24, 2010

Turbilhão de emoções!

Nossa que semana corrida essa que eu tive!


Passei o final de semana inseguro e cheio de expectativas para a segunda feira. Mas aos poucos foram se dissipando. Não imaginava mais que iria sentar novamente numa cadeira de sala de aula, de pegar em cadernos, livros, lápis, canetas para estudar. Ainda mais agora que meu poder de concentração anda inconstante. Mas me enganei. Não só consegui tudo isso como foi prazeroso. Mesmo acordando as 6 h da manhã para estar na sala as oito e saindo somente às 17hs. Que alegria! Que emoção boa foi essa que senti. Vinte e duas pessoas que não se conheciam dentro de uma sala de aula se integrando no primeiro dia. De início um silêncio absurdo. Estávamos todos observando para poder elaborar um diagnóstico para saber como lidar com essas novas pessoas. Todos interessados em conhecer o território para perceber como podem se comportar. Senti-me uma criança em seu primeiro dia de aula. De início foi esquisito, depois engraçado e por fim estava eu ali fazendo novas amizades, um grupo novo, de idades que variavam de 19 a 70 anos, num entrosamento bem harmonioso.

Não sou tímido, mas estar ali naquela escola como aluno era uma coisa que não fazia há pelo menos uns 20 anos. Era uma coisa nova. Mas não foi sofrido. Foi tão bom que quando terminou o primeiro dia de treinamento peguei o telefone e fui ligar para o... Podem achar loucura, mas foi o que fiz, queria ligar para o Eduardo. Tive que parar por alguns instantes para me situar na realidade. Acabei rindo da situação, mas em seguida chorei. Sei que não preciso ligar para contar porque sinto que ele compartilha comigo esse momento. Pensando assim, voltei a me fortalecer e a desfrutar dessas emoções que estavam adormecidas dentro de mim. É o meu recomeço, preciso estar forte e sem medo. Sei que ele é parte de mim e vai me ajudar nessa nova caminhada.

Sou daqueles que curtem muito assistir Big Brother. E converso com aqueles que também gostam. E uma das muitas coisas que achava falso era justamente essa declaração de sentimentos mútuos que aparecem logo nos primeiros dias. Pois é, eu não precisei ficar trancado dentro de uma casa para poder rever esse meu conceito. É possível sim, e fácil. Basta estar com os olhos bem atentos e querer ver, perceber nas atitudes, no comportamento como o outro fala com você para entender que ali há afinidade, afeição e carinho. De cara? Sim, de cara. Não sei se serei amigo de todas essas pessoas porque não sou inocente a ponto de achar que todos são bonzinhos. Não é isso. Mas como é importante que haja uma sintonia num grupo novo e foi o que me pareceu, ou pelo menos eu senti. Talvez seja uma relação vinda de outras vidas, não sei, mas a impressão é que realmente já conhecia aquelas pessoas há muito tempo. Risadas, brincadeiras e gozações que só amigos de muito tempo aceitariam. Sem falar nos comentários sobre a vida particular de cada um quando fomos almoçar. Fomos estranhos somente até a apresentação, depois disso o sentimento era de um reencontro.

Foi tão incrível a sensação de convivência sem cerimônia com essas pessoas que só me fez bem. Tenho certeza que posso sobreviver no meio de novos e diferentes grupos do que eu tinha antes. É possível sim porque pude experimentar essa sensação novamente nessa troca de emoções com essas pessoas novas que conheci.

Obrigado meu Deus pela excelente semana que tive.

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